04 de Junho de 2024 - Ano 10
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06/01/2022

Ômicron: levantamento aponta que variante prevaleceu em 92,6% das amostras analisadas no Brasil

Foto: Reprodução

Análise foi feita em 337 amostras de SARS-CoV-2. Destas, 312 apontaram indicação de infecção pela variante ômicron. Pesquisadores analisaram 2.463 amostras coletadas entre 26 de dezembro e 1º de janeiro.

Uma análise feita pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS), em parceria com os laboratórios Dasa e DB Molecular, constatou SARS-CoV-2 em 337 amostras, sendo que em 312 (92,6%) há indicação de infecção pela variante ômicron. Os pesquisadores analisaram 2.463 amostras coletadas entre 26 de dezembro e 1º de janeiro.

 

Desde o dia 1º de dezembro de 2021, os pesquisadores testaram um total de 32.946 amostras em 415 municípios de 25 estados. A ômicron foi identificada em 80 municípios de oito estados – Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins – e também no Distrito Federal.

 

"O ITpS considera relevante para as decisões de saúde pública a divulgação dos dados de teste RT-PCR Especial, principalmente neste momento em que o país vive um apagão de dados oficiais. Aliado a isso, temos de lidar com a baixa capacidade de testagem de casos e de sequenciamento genômico para acompanhamento das variantes, o que dificulta ainda mais a avaliação do cenário atual de disseminação do SARS-CoV-2 e a consequente atuação dos governos no combate à pandemia", afirma Jorge Kalil, diretor-presidente do ITpS.

 

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Em um mês, a positividade para SARS-CoV-2 aumentou de 5% para 13,7%. Segundo o ITpS, é um reflexo do avanço da ômicron no país.

 

"A situação de outros países mostra que a ômicron se torna predominante em questão de semanas onde é introduzida. Apesar de nossas análises não mostrarem casos da variante em todos os estados, é provável que neste momento ela já esteja presente na maioria deles", diz o virologista Anderson Brito, pesquisador científico do ITpS e responsável pelo levantamento.

 

Para detectar a nova variante, os laboratórios utilizaram o teste RT-PCR e não fizeram o sequenciamento genético. "A ômicron possui diversas mutações e deleções (remoções de fragmentos de genes). Uma deleção em particular afeta os códons 69 e 70 do gene S (na linhagem Ômicron BA.1). Alguns testes RT-PCR falham na detecção da região deletada, e assim podemos detectar a ômicron".

 

"O mais normal seria fazer todo o sequenciamento do vírus, e isso leva tempo. Estamos fazendo isso sistematicamente, acumulando dados e vendo que existe um crescimento diário de ômicron, constante", alerta Kalil.

 

Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, divulgado na quarta-feira (5), o país tem 265 casos confirmados de ômicron e há outros 520 em análise.

 

Ômicron não é leve, diz OMS


O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta quinta-feira (6) que a variante ômicron pode ser menos grave, mas não deve ser classificada como "leve".

 

Durante uma entrevista coletiva, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, também repetiu seu apelo por uma maior equidade global na distribuição e acesso às vacinas contra o coronavírus.

 

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Ele alertou que, com base na taxa atual de distribuição de vacinas, 109 países não cumprirão a meta da OMS de que 70% da população mundial seja totalmente vacinada até julho. Esse objetivo é visto como uma ajuda fundamental para encerrar a fase aguda da pandemia. 

 

Fonte: G1

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