Preso no outro dia após cometer o crime Carlos Maky disse que matou porque descobriu a traição
O assassinato premeditado e praticado com requintes de crueldade na última terça-feira à noite, dentro do Hotel Paris, situado na Rua Lobo D’almada, no Centro de Manaus, teve motivação passional.
O assassino confesso Carlos Maky Mota Nascimento, 36, foi preso na quarta-feira, 21, e revelou na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros que havia descoberto uma traição de sua amada.
A vítima Maria de Lourdes Palheta Costa, 42, mantinha um caso amoroso com Carlos Maky há pelo menos há 4 anos e somente agora ele descobriu que ela também vivia com outro homem havia mais de 10 anos.
Carlos Maky disse diante de toda a imprensa, em uma coletiva na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que Maria de Lourdes pagou com a vida por ter feito ele de “corno”.
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Último momento em que Maria de Lourdes foi vista com vida
subindo para o apartamento com o assassino (Foto: Divulgação)
“Era eu e o outro macho dela. A gente tava pegando chifre direto. Comigo é isso aí mano: mulher safada roda na faca”, disse o assassino diante da imprensa.
O outro homem que tinha relacionamento amoroso com Maria de Lourdes confirmou o caso, e para surpresa de todos também afirmou que não sabia que ela tinha um amante.
Independente da motivação e de existirem dois homens traídos na situação, o delegado titular Paulo Martins comentou que foi um dos crimes de feminicídio mais violentos e polêmicos registrados em Manaus.
Maria de Lourdes entrou para um dos apartamentos do Hotel Paris com Carlos Maky, que é ex-presidiário, e horas depois foi encontrada morta no banheiro, completamente nua e com dez facadas no corpo.
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