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14/02/2020

Análise: abraçado pelos torcedores, Fortaleza segue vivo na Sul-Americana

Foto: Independiente x, Fortaleza, Estádio Libertadores da América

Marcos Montenegro

 A atmosfera trazida na mala por cinco mil quilômetros pelos torcedores do Fortaleza transformou parte do Libertadores de América em um Castelão improvisado. O time foi abraçado pela torcida, mesmo com derrota por 1 a 0 para o Independiente e segue vivo para jogo no dia 27, dentro do Castelão. Em campo, o terror das zagas alheias que atende por Silvio Romero insistiu em continuar a jogada já parada por impedimento e fazer gol que não valia. O torcedor que veste camisa de jogador quase fez pra valer. Osvaldo por muito pouco não transformou a festa tricolor no maior carnaval do mundo. Campaña escapou do gol de cobertura. E Felipe Alves poderia ser chamado de santo, pela defesa que também foi à toa, porque já havia bandeira levantada na margem do gramado.

 

Hermanos vestidos de vermelho incendiavam as arquibancadas. Os que estavam em campo tentavam fazer o mesmo, sem sucesso. Havia um Leão frio e calculista na frente. Mas na frente do David, os cálculos se inverteram, e Campaña tornou-se gigante como a historia do Rei de Copas. Persistiu o 0 a 0.

 

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A desvantagem brasileira na torcida por questões lógicas era compensada pelo volume que saía da garganta lá do andar mais alto do estádio, destinado aos cearenses. Quintero também se multiplicou para mudar a trajetória da bola por duas vezes em um só lance. Depois disso, a bola do Benítez alcançou a rede pelo lado de fora. Um susto pros visitantes.

 

Para Quintero e Sánchez Miño, faltou disciplina. Colômbia x Argentina acabou com um jogador a menos para cada lado. De repente também surge um Felipe x Bruno Melo. Apenas para um pedir mais atenção do outro. Poderia ser fatal.

 

Independiente x Fortaleza Copa Sul-Americana — Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni

Foto: EFE / Juan Ignacio Roncoroni

 

Por causa de Leandro Fernández, o Fortaleza passou a precisar de mais do que atenção. O camisa 29 colocou El Diablo Vermelho na vantagem do placar. Não foi por falta de tentativa que Osvaldo não desconstruiu a desvantagem tricolor. O caminho para o gol chegou a ficar livre, mas ele não alcançou a bola por centímetros. Eram motivos para preocupar o Maior das Américas. Nenhum surtiu efeito. Sequer na arquibancada.

 

Romarinho teve nos pés a melhor chance do jogo. O goleiro já tinha passado da bola. Bastava olhar para a frente. O atacante "virou zagueiro". A recompensa veio com Brian Martínez fazendo o mesmo de cabeça no lado oposto do campo. Que jogo. Longe de ser recomendado para portadores de problemas no coração.

 

A pura impressão de personalidade leonina não olhava para o histórico do rival multicampeão no futebol sul-americano. Felipe Alves ousou driblar dentro da pequena área. Ousadia não necessariamente altera o placar. Derrota não necessariamente significa fim de jogo. Objetivo parcialmente cumprido.

 

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O maior dos nomes com a camisa tricolor queria se manter vivo para jogar em terras brasileiras. Rogério Ceni cumpriu a missão internacional. E não há razão para a festa cearense cessar, como não cessou ao som do apito final. A defesa da tradição também passa por glórias que não vêm com vitórias.

 

Globo Esporte

 

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