Treinador Ricardo Lecheva foi obrigado a usar o volante Dadá e Igor como meias de criação, além do zagueiro Guilherme Moller, como volante após Pelezinho sair lesionado
O Fast empatou em 0 a 0 com o Ji-Paraná, fora de casa, neste sábado, pela quinta rodada da Série D. O resultado pode até ser bom para o Rolo Compressor,se considerarmos a tabela de classificação, mas a partida escancarou o maior problema do time nesse início de Quarta Divisão: elenco enxuto.
Ricardo Lecheva não teve o atacante Daivison, artilheiro do Tricolor no campeonato, com três gols, e os meias Dênis Pedra e Emerson Bacas. Três baixas que alteraram a maneira do time jogar.
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Dadá como meia ofensivo
Lecheva, sem outro meia de criação no banco com as características de Bacas, utilizou o volante Dadá na posição. No começo até deu certo, mas depois o time caiu na realidade. Dadá é volante de origem e vai bem na posição. Conseguiu fazer bem o papel na marcação. Mas quando tinha a bola, mostrava que não estava no seu lugar.
O volante teve uma boa chance no primeiro tempo, em um chute cruzado dentro da área, e depois fez um grande lançamento para o Charles, quebrando a linha de defesa do Jipa. No mais, não conseguiu criar.
Charles vai mal e time não cria
Quem poderia atuar como meia era Charles, mas jogou na ponta esquerda e não foi bem. A ausência de Denis Pedra também foi sentida, principalmente quando Pelezinho, titular no time, saiu com dores. Igor, que seria o reserva imediato, já estava em campo no lugar de Denis. Lecheva colocou o zagueiro Guilherme Moller em campo, improvisado de volante.
A atuação do time, devido aos desfalques e improvisos, foi tão abaixo que acabou sendo difícil dar as notas aos jogadores. Em todos os 90 minutos, o Fast acertou o gol duas vezes, mas nenhum com perigo. O time tinha mais a bola, mas não conseguiu fazer trocas de passes e envolver a zaga adversária. A dificuldade era tanta que as chances criadas foram através de chutes de longe, que não iam no gol.