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21/01/2022

Após 10 horas de cirurgia, gêmeas siamesas são separadas nos EUA

Foto: Reprodução

Quase um ano depois que nasceram, Addy e Lily, foram separadas

Com menos de 1 ano, as pequenas gêmeas siamesas, Addy e Lily, já tiveram que enfrentar um grande desafio. Após 10 horas de cirurgia, elas foram separadas e, atualmente, estão se recuperando em casa, em Chicago (EUA). Sua mãe, Maggie Altobelli, descobriu que teria gêmeas siamesas com 20 semanas de gravidez, após notar que sua barriga estava maior do que ela esperava.

 

"Eu estava tipo, 'Oh meu Deus, há dois deles?' A técnica ficou um pouco chocada e disse que tinha que ir falar com o médico", lembra Maggie, 33, em entrevista ao TODAY Parents nesta semana. A médica entrou, deu uma olhada e disse que nunca tinha visto isso na carreira". Logo, a mãe descobriu que as filhas estavam conectadas pelo estômago. No momento, Maggie tentou manter a calma e pensou: "ok, vamos separá-las".

 

Os médicos explicaram que o casal enfrentaria um caminho muito longo, no entanto, os pais estavam dispostos a pesquisar e fazer tudo para que as gêmeas tenham a vida mais saudável possível. Quase um ano após o nascimento delas, finalmente, as meninas foram separadas em uma cirurgia que durou longas 10 horas. Hoje, elas já estão se recuperando em casa. “Elas sorriem todos os dias”, disse o pai Dom Altobelli, 34, ao TODAY Parents. “Isso realmente facilitou as coisas".

 

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Meninas compartilhavam o diafragma (Foto: Reprodução Today Parents/ família Altobelli )

 

Após descobrir que as filhas estavam unidas, Maggie precisou de um tempo para entender tudo que estava acontecendo. “Eu estava tentando descobrir o sexo do bebê que teríamos e então acabou sendo um pouco mais complicado”, relata ela. Logo depois, a família se encontrou com um especialista em medicina materna fetal e a mãe fez mais exames para garantir que as gêmeas – que o casal apelidou de Hope (esperança) e Faith (fé) – não compartilhassem um coração, pois isso impediria a separação.

 

O casal decidiu fazer o acompanhamento clínico da condição das meninas no Hospital Infantil da Filadélfia (EUA), porque os médicos eram especializados em fazer o parto de gêmeos siameses. Com o tempo, os especialistas descobriram que os bebês compartilhavam o diafragma e estavam conectados pelo fígado. “Eles disseram: ‘Sim, esta é uma situação favorável. Ainda é um parto e cirurgia de alto risco'”, relembra Maggie.

 

Meninas passaram por uma cirurgia de 10 horas (Foto: Reprodução Today Parentes/ Children's Hospital of Philadelphia)

 

O casal, então, se mudou para a Filadélfia para a cirurgia de parto e separação. “Foi uma surpresa e muito chocante”, disse a mãe. “Mas, nós apenas pensamos que Deus nos deu essas garotas por um motivo". Em 18 de novembro de 2020, ela deu à luz Addison (Addy) e Lilianna (Lily) após uma cesárea. Logo depois do parto, as meninas foram levadas direto para a unidade de terapia intensiva neonatal.

 

As irmãs foram acompanhadas pela médica Holly Hedrick. “Os exames são as primeiras pistas para ver se os bebês serão separados ou não”, disse a cirurgiã ao TODAY Parents. “O maior fator é realmente o coração", explica. Felizmente para Addy e Lily, cada uma tinha seu próprio coração.

 

Os médicos usaram a pele recém-crescida das bebês para fechar seus abdomens após a cirurgia. Enquanto Lily e Addy cresciam, elas também enfrentavam algumas complicações. Como estavam unidas, eles tinham problemas respiratórios. Mesmo após a traqueostomia, o estado clínico delas ainda era complicado. "Se Lily, que era maior, ficasse chateada... ela (controlava) a respiração", disse Maggie.

 

As gêmeas estão se recuperando em casa (Foto: Reprodução Today Parents/Children's Hospital of Philadelphia)

Fotos: Reprodução

 

Addy também recebeu nutrição extra para que ela pudesse ficar mais próxima do tamanho de Lily. Finalmente, as meninas fizeram sua cirurgia de separação de 10 horas em 13 de outubro de 2021. Às 14h38 as pequenas foram separadas. “Eles se saíram muito bem”, disse Hedrick. “Ficamos todos muito felizes".

 

Em 1º de dezembro de 2021, a família voltou para casa em Chicago (EUA). As meninas ainda têm um tubo de respiração e precisam de um respiradouro [abertura para a entrada e saída de ar], embora a médica tenha esperança de que elas consigam respirar por conta própria no futuro. Lily e Addy agora estão explorando suas vidas sozinhas, porém, têm uma conexão muito forte. “Elas se sentam e olham uma para a outra, sorriem e brincam”, disse o pai. “Sempre que elas estão próximas, estão pegando as mãos, os rostos e os tubos de respiração uma da outra".

 

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Atualmente, as irmãs estão fazendo acompanhamento médico como fisioterapia e fonoaudiologia.“Essas meninas vão viver uma vida longa e saudável. É muito milagroso e inacreditável que estejamos vivendo tudo isso, disse a mãe.

 

Fonte: Revista Crescer

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