O Tribunal de Justiça decidiu manter a decisão sobre a youtuber Antonia Fontenelle, condenada por difamação contra Felipe Neto e seu irmão Luccas Neto.
Após associar a dupla ao crime de pedofilia, atriz foi sentenciada a prestar serviços comunitários por um ano e a 52 dias-multa pelos crimes de calúnia, difamação e injúria.
Antonia havia entrado com um recurso contra a sentença dada em dezembro de 2020, mas teve o pedido negado e a pena mantida pelo Tribunal. A apelação foi julgado nesta terça-feira (31), pela 39ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, sendo descartada após ser considerada inválida pelos três desembargadores que analisaram o caso.
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A BRIGA JUDICIAL
Somente em 2021, Fontenelle recebeu três condenações criminais por ofender Felipe Neto.
Em dezembro, Antonia foi condenada por associar Felipe e Luccas Neto à pedofilia. A decisão da 39ª Vara Criminal do Rio de Janeiro condenou a youtuber a um ano de prisão em regime aberto, pena convertida na prestação de serviços comunitários e o pagamento de uma multa de aproximadamente R$ 8 mil.
Na decisão, o juiz Ricardo Coronha Pinheiro reconheceu que Antonia Fontenelle chamou o youtuber de "moleque", "covarde" e "mau-caráter". O magistrado também entendeu que a atriz utilizou um vídeo que sabia ser editado e acusou os irmãos Neto de praticar e incitar a pedofilia.
Posteriormente, em janeiro de 2022, outro processo foi julgado, referente ao vídeo publicado em 24 de julho de 2020. Nas imagens, a apresentadora afirmou, sem provas, que "que teria sido coagida pelo youtuber em uma reunião, que este teria tentado lhe aplicar um golpe e que ele já teria estragado a vida de muitas pessoas."
Antonia afirmou ainda que Felipe Neto seria um sociopata, caracterizando o crime de injúria e divulgou trecho de um vídeo no qual o influenciador teria afirmado que "não usa drogas em serviço", dando a entender que ele é usuário de drogas fora do serviço, caracterizando o crime de calúnia.
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Neste caso, a atriz foi condenada a pena de um ano e nove meses de detenção em regime aberto e ao pagamento de indenização no valor de R$ 40 mil por três crimes de difamação, um de injúria e outro de calúnia contra Felipe Neto. A decisão do juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, reverteu a prisão em duas penas de prestação de serviços à comunidade.
Fonte: O Dia