04 de Novembro de 2024 - Ano 10
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11/10/2024

Após duas altas seguidas, setor de serviços encolhe 0,4% em agosto e frustra expectativas

Foto: Reprodução

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta sexta-feira, 11, pelo IBGE

 O volume de serviços prestados no país caiu 0,4% em agosto, interrompendo dois meses seguidos de crescimento. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta sexta-feira, 11, pelo IBGE.

 

Na comparação com agosto de 2023, o setor teve expansão de 1,7%, quinto resultado positivo consecutivo. No acumulado do ano, o volume de serviços cresceu 2,7%. Já no indicador dos últimos 12 meses, houve avanço de 1,9% em agosto de 2024, mantendo o patamar registrado em junho e julho.

 

Com o resultado de agosto, o setor se encontra 15% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 0,4% abaixo de julho de 2024 (ponto mais alto da série histórica).

 

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O resultado de agosto foi equivalente ao piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam desde uma queda de 0,4% a uma alta de 1,1%, com mediana positiva de 0,1%.

 

O QUE MAIS PESOU


Duas das cinco atividades investigadas tiveram queda em agosto, com destaque para o recuo de informação e comunicação (-1%), que devolveu parte do ganho de 3,7% acumulado nos dois meses anteriores. A outra retração veio de transportes (-0,4%), que emplaca a segunda taxa negativa seguida, acumulando uma perda de 2,0%.

 

Em contrapartida, outros serviços (1,4%) e serviços prestados às famílias (0,8%) registraram os avanços do mês, com o primeiro ramo assinalando uma expansão de 1,7% no período julho-agosto, enquanto o último alcançou um ganho acumulado de 4,7% entre maio e agosto. Por sua vez, o setor de profissionais, administrativos e complementares ficou estável.O índice de atividades turísticas teve variação zero em agosto, frente ao mês imediatamente anterior, após ter recuado 0,8% em julho.

 

Na análise regional, a maior parte dos locais assinalaram retração (11 dos 17 pesquisados). As influências negativas mais relevantes ficaram com São Paulo (-0,8%) e Rio de Janeiro (-2,1%), seguidos por Minas Gerais (-1,7%) e Pará (-7,9%).

 

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No acumulado de janeiro a agosto, cresceu 1,5% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos aumentos de receita obtidos por empresas dos ramos de restaurantes; serviços de bufê; transporte aéreo de passageiros; espetáculos teatrais e musicais; hotéis; e agências de viagens.

 

Fonte: Uol

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