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13/12/2022

Argentina faz o que Brasil não conseguiu, neutraliza Croácia e vai à final da Copa

Foto: Reprodução

Na véspera da semifinal com a Croácia, o lateral-esquerdo Nicolas Tagliafico fez uma observação que diz muito sobre essa Argentina que se tornou a primeira finalista da Copa do Mundo do Catar: "é uma virtude termos diferentes maneiras de jogar". E foi o que os quase 90 mil presentes no Lusail viram nesta terça-feira: uma albiceleste que se transforma a cada partida suplantou o meio-campo croata , venceu por 3 a 0 e, agora, aguarda o vencedor de França e Marrocos para a finalíssima no domingo.

 

A vaga na final tem várias assinaturas: um Messi brilhante, líder incontestável desse jovem time; Julián Álvarez, a principal revelação do futebol argentino recente, que joga como um centroavante veterano; Enzo Fernández, capaz de cumprir as mais difíceis missões, como marcar Luka Modric, um meia 16 anos mais velho que ele. Mas essa caminhada passa muito pelas escolhas do técnico Lionel Scaloni e da sua capacidade de mudar a equipe e as peças de acordo com os adversários e as adversidades.

 

Para pegar os croatas, ele testou três formações táticas diferentes e optou, nesta terça-feira, pelo esquema mais "conservador", com a entrada de mais um volante: em vez de voltar com Di María na ponta esquerda, utilizou Rodrigo Paredes e, com isso, neutralizou o setor mais forte da Croácia.

 

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Outro efeito dessa troca foi a maior liberdade para o jovem Enzo Fernández, titular absoluto desde o fim da fase de classificação. Com Paredes, De Paul e Mac Allister (outro jovem que vem fazendo bom Mundial), Fernández pôde chegar mais à frente, como opção de passe para Messi. Mas o grande trabalho do ex-River Plate foi ficar grudado em Luka Modric, não deixando o veterano livre para criar.

 

GOLS DA CLASSIFICAÇÃO 

 

Essa postura do treinador e do time argentino vai de encontro com a principal crítica sofrida na queda da seleção brasileira pelos mesmos croatas: o Brasil não conseguiu se adaptar ao jogo, foi dominado no meio-campo e não abriu mão de jogar com três atacantes. Mesmo quando estava à frente no placar, demorou para se recompor, o que permitiu o empate croata, convertido em classificação nos pênaltis.

 

A Argentina abriu o placar quando tinha menos posse de bola. Aos 32 minutos, Enzo Fernández encontrou um passe longo para Julián Álvarez, que foi derrubado por Livakovic na grande área. Na cobrança, Lionel Messi fez o seu quinto gol na Copa, igualando Mbappé na artilharia no Catar e se tornando o maior goleador argentino em Mundiais.

 

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A Croácia ainda tentava se reorganizar quando sofreu o segundo, pouco mais de cinco minutos depois. Álvarez pegou a bola no meio-campo, contou com os erros de corte dos croatas, carregou a bola até concluir. No segundo tempo, foi novamente da jovem estrela o terceiro gol, que sacramentou qualquer chance de reação dos croatas: Messi fez linda jogada pela esquerda e passou para o camisa 9 escorar para as redes, em um gol que representa bem o que é essa Argentina na Copa: um brilho da juventude conduzido pela sua principal estrela. 

 

Fonte:Extra

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