Uma pessoa que voltou de viagem à Espanha no último dia 16 de maio procurou um hospital em Buenos Aires, capital da Argentina, neste domingo (22/5) com lesões pelo corpo. Os sintomas e o histórico de viagem para a Europa transformaram o paciente no primeiro caso suspeito de infectado pela varíola dos macacos na América do Sul.
De acordo com o jornal Clarín, o paciente está em boas condições gerais e teve material coletado para a realização de um exame que pode confirmar ou descartar o diagnóstico.
Endêmica em países da África Ocidental e Central, a varíola dos macacos (em inglês, monkeypox) se tornou foco de preocupação mundial após registro de surto na Europa. A Organização Mundial de Saúde (OMS) havia confirmado, até este fim de semana, 94 casos de varíola dos macacos em 15 países onde o vírus não é endêmico. A Argentina não está entre esses países e pode se tornar o 16ª da lista se houver a confirmação.
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A doença foi diagnosticada pela primeira vez em humanos em 1970 e, de acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente (homens gays ou bissexuais, em sua maioria), provavelmente é transmitida por meio do sexo sem proteção, mas também pelo contato com lesões de pessoas doentes ou com gotículas liberadas durante a respiração.
Por isso, o Ministério da Saúde argentino já divulgou recomendações à população para prevenir o contágio: pessoas com os sintomas da doença e antecedentes de viagem para locais com casos deverão fazer isolamento social, usar máscaras e procurar o sistema de saúde imediatamente.
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Os primeiros sintomas são febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão, calafrios e bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, até cair.
Fonte: Metrópoles