O ex-presidente do Sindicato dos Rodoviários do Amazonas Givancir Oliveira vai continuar preso preventivamente aguardando julgamento pelo assassinado do autônomo Bruno de Freitas Gomes e pela tentativa de homicídio de Thelssy dos Santos Freitas, crimes ocorridos no dia 29 de ferreiro de 2020, em um ramal da rodovia Carlos Braga, no município de Iranduba, Região Metropolitana de Manaus.
As vítimas foram atingidas por disparos de arma de fogo efetuados pelo ex-sindicalista, segundo o inquérito policial.
O desembargador Hamilton Saraiva não acolheu os argumentos da defesa do acusado e negou o pedido de habeas corpus, sendo acompanhado pelos demais membros da primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), durante sessão virtual de julgamento ocorrida nesta segunda-feira, 25.
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Caso o ex-dirigente sindical seja condenado pelo crime de homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado sua pena poderá chegar a 38 anos de prisão em regime fechado.
Givancir poderá também ser condenado por outros crimes, como porte ilegal de arma de fogo de uso exclusivo.
O acusado encontrava-se preso desde o dia 02 de março deste ano e deverá permanecer até o julgamentos pelo Tribunal do Júri Popular da comarca de Iranduba no próximo ano.
Só resta ao ex-dirigente tentar conquistar sua liberdade nos tribunais superiores de Brasília, como fez o enteado do prefeito Arthur Neto, Alejandro Valeiko. (AZ)