O Exército israelense destruiu neste sábado (6) um prédio residencial na Cidade de Gaza, após determinar a evacuação de bairros inteiros e declarar uma "zona humanitária" no sul do território. Segundo estimativas da ONU, cerca de 1 milhão de pessoas permanecem na região.
O Exército israelense destruiu neste sábado (6) um prédio residencial na Cidade de Gaza, após determinar a evacuação de bairros inteiros e declarar uma "zona humanitária" no sul do território. Segundo estimativas da ONU, cerca de 1 milhão de pessoas permanecem na região.
O ministro das Relações Exteriores do Egito, Badr Abdelatty, disse neste sábado (6) que considera totalmente absurda a ideia de um deslocamento "voluntário" dos palestinos, como sugeriram Israel e os Estados Unidos.
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"Se há uma fome provocada pelo homem (em Gaza), é para forçar os habitantes a deixarem sua terra. É absurdo dizer que se trata de um deslocamento voluntário", afirmou Badr Abdelatty durante uma coletiva de imprensa conjunta com o comissário-geral da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos, Philippe Lazzarini.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, defende que os habitantes de Gaza deveriam ter permissão para deixar "voluntariamente" o enclave palestino e sugeriu que outros países os recebam em seus territórios.
Nesta sexta-feira, os assessores de Netanyahu explicaram que ele se referia ao direito fundamental de cada indivíduo de escolher onde viver, especialmente em tempos de guerra.
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Badr Abdelatty também conversou na sexta-feira com o enviado de Donald Trump, Steve Witkoff, sobre os esforços diplomáticos em torno da mais recente proposta de cessar-fogo apresentada pelos Estados Unidos. Ele atribuiu à "intransigência" de Israel o fracasso da iniciativa até o momento.
Fonte:Terra