Os Estados Unidos atacaram vários redutos houthis no sábado, incluindo a capital Sanaã, matando pelo menos 31 pessoas
Os ataques norte-americanos no Iêmen mataram "vários líderes houthis importantes", informou hoje (16) a Casa Branca, avisando o Irã, apoiador daquele grupo rebelde iemenita, para não se intrometer. Os ataques de sábado tiveram como alvo "vários líderes houthis e os eliminaram", disse o conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz, em declarações à cadeia de televisão ABC.
Em outra entrevista à Fox News, Waltz esclareceu que os ataques tiveram "força esmagadora", num aviso ao Irã de que "já chega!". "Todas as opções estão em cima da mesa" para impedir o Irã de adquirir armas nucleares, acrescentou o conselheiro da Casa Branca. Os Estados Unidos atacaram vários redutos houthis no sábado, incluindo a capital Sanaã, matando pelo menos 31 pessoas, incluindo crianças, de acordo com relatório divulgado.
Ao anunciar os ataques no sábado, o presidente norte-americano, Donald Trump, prometeu o "inferno" aos "terroristas houthis", após as suas ameaças contra o comércio marítimo e contra os interesses de Israel. Trump exigiu também ao Irã que terminasse o seu apoio aos houthis. Após o início da guerra de Gaza, em outubro de 2023, os rebeldes realizaram vários ataques com mísseis "em solidariedade aos palestinos" contra Israel e contra navios acusados de terem ligações com o país.
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Os ataques cessaram com a entrada em vigor, em 19 de janeiro, de um cessar-fogo em Gaza, após 15 meses de guerra destrutiva. Recentemente, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, disse que Washington cessará as operações contra os rebeldes se os houthis terminassem sua ofensiva. "Essa campanha é sobre a liberdade de navegação", explicou o chefe do Pentágono.
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Os ataques interromperam o tráfego no Mar Vermelho, uma zona marítima vital para o comércio global, levando os Estados Unidos a estabelecer uma coligação naval multinacional e a atacar alvos rebeldes no Iêmen, por vezes com ajuda do Reino Unido.
Fonte: CNN