06 de Maio de 2024 - Ano 10
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Internacional
26/08/2021

Ataques terroristas deixam várias vítimas no aeroporto de Cabul

Foto: Reprodução

Governo da Rússia confirma 13 mortos e 15 feridos. Pentágono fala em

Ao menos duas explosões deixaram várias vítimas no aeroporto internacional de Cabul, capital do Afeganistão, nesta quinta-feira (26). A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) confirmou que foi um atentado terrorista e o Talibã condenou o ataque.

 

O Pentágono fala em "ataque complexo", confirma pelo menos duas explosões e diz que há militares americanos entre os mortos. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgou a primeira contagem oficial de vítimas: 13 mortos e 15 feridos.

 

Segundo o jornal "The Washington Post", o embaixador dos EUA em Cabul teria dito a seus colaboradores que quatro fuzileiros navais americanos foram mortos durante a explosão e que três ficaram feridos.

 

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O aeroporto internacional Hamid Karzai é a única porta de saída do país para milhares de estrangeiros e afegãos que tentam, desesperados, embarcar nos voos de retirada organizados pelos países ocidentais.

 

"Podemos confirmar que a explosão no portão da Abadia foi o resultado de um ataque complexo que resultou em várias vítimas americanas e civis", afirmou o porta-voz do Pentágono, John Kirby. "Podemos confirmar pelo menos uma outra explosão no hotel Baron ou próximo a ele, a uma curta distância do portão da Abadia".

 

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que "condena veementemente o horrível ataque terrorista fora do aeroporto de Cabul". "Nossa prioridade continua sendo evacuar o máximo de pessoas para um local seguro o mais rápido possível".

 

Mapa identifica área das explosões próximas ao aeroporto de Cabul em 26 de agosto de 2021 — Foto: Arte G1

 

Duas fontes do governo americano disseram à agência de notícias Reuters que ao menos uma das explosões parece ter sido um ataque suicida causado por uma bomba.


Uma autoridade dos EUA disse à agência Associated Press que "definitivamente acredita" que o ataque foi executado pelo Estado Islâmico, grupo terrorista que é mais radical do que o Talibã e que criticou o acordo de paz responsável pela retirada estrangeira do Afeganistão.

 

O porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, afirmou que "o Emirado Islâmico condena veementemente o bombardeio de civis no aeroporto de Cabul, ocorrido em uma área onde as forças dos EUA são responsáveis pela segurança". 

 

Homem ferido é transportado em maca após duas fortes explosões no aeroporto de Cabul, no Afeganistão, em 26 de agosto de 2021 — Foto: Wakil Kohsar/AFP

Foto: Reprodução 

 

Risco 'iminente' de atentado


O presidente dos EUA, Joe Biden, foi informado sobre ataque durante uma reunião com autoridades de segurança sobre a situação no Afeganistão, segundo a Reuters.

 

Mais cedo, EUA, Reino Unido e Austrália alertaram para o risco de um atentado "iminente" no local e pediram a seus cidadãos que abandonassem imediatamente a área do aeroporto devido a uma ameaça terrorista.

 

"As informações obtidas ao longo da semana são cada vez mais sérias e fazem referência a uma ameaça iminente e grave", afirmou mais cedo o secretário de Estado britânico das Forças Armadas, James Heappey. "É uma ameaça muito séria, muito iminente".


Entre as ameaças estavam um possível ataque do Estado Islâmico.

 

Única porta de saída


O aeroporto internacional Hamid Karzai é a única porta de saída do país para estrangeiros e afegãos. Quase 90 mil pessoas já foram retiradas desde que o Talibã retomou o poder, em 15 de agosto, mas uma multidão ainda se aglomera dentro e ao redor do local, inclusive em valas.

 

Segundo o jornal "The New York Times", ao menos 250 mil afegãos que trabalharam para os EUA ainda não foram retirados do país — e o atual ritmo de evacuação não é suficiente para retirar todo mundo até terça-feira (31).

 

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A data limite foi estipulada pelo presidente americano, Joe Biden, no começo de julho, que recusou os pedidos de aliados para adiar a saída definitiva do Afeganistão. O Talibã disse, reiteradas vezes, que não aceitaria a prorrogação do prazo.


Fonte: G1

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