11 de Outubro de 2024 - Ano 10
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01/10/2024

Atraso na reconstrução das pontes sobre os rios Curuçá e Autaz-Mirim continua impactando tráfego ao longo da BR-319 a partir da travessia da balsa do Igapó-Açú. VEJA VÍDEOS

Foto: Reprodução

Por Xico Nery, correspodente do "PORTAL DO ZACARIAS" no interior do Amazonas - Apesar de o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), órgão responsável pela manutenção da BR-319, ter dado início à reconstrução em 2023 das pontes sobre os rios Curuçá e Autaz-Mirim, o tráfego de veículos continua apresentando resultados negativos ao Governo, usuários e transportadoras entre as capitais Porto Velho (RO) e Manaus (AM).

 

Diariamente, filas de caminhões se formam nas principais travessias para o Careiro Castanho na divisa com o Igapó-Açú, trecho atualmente conhecido como “gargalho do Km 360 ao distrito de Realidade a 100 quilômetros da cidade de Humaitá”, apontam caminhoneiros que chegam a ficar com a carga parada por até oito dias. Além de obrigados a pagar por serviço de guincho particular no local.

 

A situação se agravou desde o início da estiagem que se abateu na região, deixando o nível dos rios, igapós, lagos e lacustres ao longo daquela rodovia federal, prolongando, desse modo, as dificuldades de acesso nos pontos críticos a partir da balsa que faz a travessia no Igapó-Açú - principal ligação até ao Careiro Castanho e da Várzea.

 

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A ponte sobre o rio Autaz-Mirim está semi-costruida

 

Outra visão do estado atual da mesma ponte

 

Com pedras espalhadas em pontos de acesso à rampa da travessia da balsa sobre o rio Igapó-Açú, ficou mais difícil subir a ladeira. Sobre o assunto, o engenheiro civil Jerson Aranha, disse que “caminhões com excesso de carga chegam a travar os eixos e os pneus, com o sobrepeso, patinam sobre as britas e só sobem a rampa puxados por tratores do DNIT ou do serviço privado.

 

A situação, segundo caminhoneiros ouvidos no local, foi informada à direção do DNIT, obrigando o órgão a disponibilizar maquinários durante o dia para içar do ponto da balsa os veículos que apresentam sobrepeso e que não conseguem atingir a cabeça da rodovia a fim de prosseguirem viagem ao destino das cargas nos dois sentidos - Boa Vista- Manaus-Porto Velho-Manaus. A maioria com cargas advindas do Centro-Oeste, Sul, Sudeste e Nordeste brasileiro.

 

 

Passageiros descem do ônibus pra esperar balsa por horas

 

Com a estrada em boas condições por conta da estiagem extrema na região Sul do Estado, o tráfego da Capital Porto Velho à balsa que faz a travessia do Rio Igapó-Açu à cidade do Careiro Castanho só é vem sendo prejudicado justamente nesse ponto da rodovia por falta de pavimentação desse trecho que impede “um fluxo mais dinâmico”, Aranha.

 

 

No distrito de realidade, a 100 km de Humaita,

trecho pronto pra ser asfaltado

 

Com o asfalto chegando, a população local diz acreditar que a

BR-319 seja pavimentada totalmente até o próximo verao

 

- A demora de até oito dias, por conta das filas de 13 a 15 quilômetros de extensão a partir do Igapó-Açu, vem provocando perdas de cargas com produtos perecíveis e prejuízos aos caminhoneiros, afirmam representante do Sindicato dos Trabalhadores Autônomos da categoria e da Força Sindical que, recentemente percorreu a Best regards-319 até Brasília (DF).

 

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