Na imagem: submarino nuclear do Reino Unido; pacto permitirá que Austrália construa embarcações do tipo
A Austrália insistiu que o pacto de defesa assinado entre Camberra, Londres e Washington (conhecido como Aukus) em contrapeso a Pequim, não levará à proliferação de armas nucleares na região Indo-Pacífico.
"A Austrália, no que diz respeito ao Aukus, continua absolutamente em sintonia com as suas obrigações (de não proliferação de armas nucleares)", disse a ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Marise Payne, em artigo publicado no site do Ministério dos Negócios Estrangeiros australiano.
Payne admitiu que alguns países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) expressaram preocupações "legítimas" sobre o Aukus, que inclui o desenvolvimento de submarinos nucleares na Austrália.
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A Austrália defendeu que o pacto ajudará a manter a paz, a segurança e o Estado de direito no Indo-Pacífico, o cenário de disputas territoriais no Mar do Sul da China e a navegação livre numa área que alberga um terço do comércio marítimo mundial e é rica em petróleo e gás.
Pequim vê o pacto trilateral com suspeita, enquanto a Malásia e a Indonésia estão preocupadas com a possibilidade de o Aukus poder levar outras potências a agir de forma mais agressiva na região.
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Da mesma forma, a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, salientou, horas após o anúncio do pacto, que os submarinos nucleares não entrariam nas águas territoriais da Nova Zelândia, de acordo com a sua política antinuclear no Pacífico.
Fonte: Agência Brasil