Motorista de aplicativo foi sequestrado e obrigado a dirigir para os bandidos durante os assaltos
Um motorista de aplicativo viveu momentos dramáticos no começo da noite desta quinta-feira, 6, quando foi atender uma corrida na Avenida Cosme Ferreira, bairro do Zumbi dos Palmares, Zona Leste de Manaus.
Quando ele chegou ao local em seu carro Fiat Mobi, vermelho, para iniciar a corrida solicitada por uma mulher, quem entrou no veículo foi um homem, sentou no banco dianteiro e quase ao mesmo tempo, outros dois entraram e ocuparam o banco traseiro.
Após ser anunciado o assalto e o motorista se ver como vítima de um sequestro, foi obrigado a dirigir até o bairro da Grande Vitória, onde foi realizado o primeiro arrastão, com pessoas sendo abordadas e os celulares roubados em vias públicas.
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Da mesma maneira os criminosos agiram em outros bairros, como o motorista de aplicativo, além de estar sequestrado, ainda foi obrigado a dirigir o tempo todo para os assaltantes, que praticavam mais roubos cada vez que mandaram ele parar o veículo.
Arma de fogo usada nos crimes
e nove celulares recuperados
A tentativa de assalto em uma fábrica de compensados e paletes, foi considerada pelo próprio motorista de aplicativo, como a sua salvação de todos aqueles momentos aterrorizantes e das mãos dos criminosos.
O assalto naquele local deu errado, a placa do Fiat Mobi foi anotada pelas vítimas e um mototaxista que presenciou tudo, repassou a numeração para uma equipe de policiais militares que estava em patrulhamento naquela área da Zona Leste.
O carro foi localizado pouco tempo depois, interceptado na Rua Sumaré, bairro de Jorge Teixeira, os assaltantes foram presos e o motorista de aplicativo, que àquela altura já estava temendo pela própria vida, foi libertado pelos policiais militares.
Policiais militares apresentaram os
assaltantes no 14º DIP (Fotos: Divulgação)
Nove telefones celulares e um revólver calibre 38, foram encontrados e apreendidos durante a revista pessoal aos bandidos, que foram apresentados no 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP) para serem autuados em flagrante.
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O motorista de aplicativo, que estava bastante nervoso depois de tudo o que passou nesse início de noite, disse que em muitos anos de profissão, “rodando na praça de Manaus”, nunca se viu de diante de tanto perigo e com sua vida em risco, o tempo todo.