05 de Maio de 2024 - Ano 10
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28/05/2021

Barroso é o relator da ação de Bolsonaro no STF contra medidas restritivas em três estados

Foto: Reprodução

O ministro do STF, Luís Roberto Barroso

A ação do presidente Jair Bolsonaro contra medidas restritivas adotadas pelos governadores do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraná, apresentada na noite desta quinta-feira pela Advocacia-Geral da União (AGU) ao Supremo Tribunal Federal (STF), será relatada pelo ministro Luís Roberto Barroso. A escolha do ministro foi feita por meio de sorteio.

 

Muito embora a ação não questione as decisões anteriores do STF, que reconheceram a competência de estados e municípios na adoção de medidas de enfrentamento da pandemia, ministros ouvidos reservadamente falam em arquivamento do caso.

 

Na ação apresentada ao STF, o governo pede para que o ministro relator dê uma decisão individual, monocrática, o quanto antes. A escolha do ministro foi feita por meio de sorteio.

 

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O texto apresentado pela AGU é a mais nova investida do governo Bolsonaro contra as medidas restritivas adotadas por estados e municípios. Em meados de março, o governo pediu para que a Corte suspendesse decretos editados por três estados e argumentou que governadores e prefeitos não poderiam tomar medidas do tipo. O decano do Supremo, ministro Marco Aurélio Mello, rejeitou as argumentações.

 

Na ação, o governo afirma que os governos estaduais não mostraram comprovação "técnica minimamente consensual sobre a eficácia da proibição de locomoção no horário noturno, em que o trânsito de pessoas é sabidamente discreto, se comparado com o fluxo observado em outros horários".

 

A ação afirma que, mesmo se houvesse recomendação amparada em robusto conselho médico, a completa interdição de circulação de pessoas seria excessivamente onerosa e poderia ser substituída por restrições parciais voltadas a apenas determinadas zonas urbanas com maior movimento.

 

A nova ação é resultado de uma conversa entre Bolsonaro e o presidente do STF, ministro Luiz Fux, realizada no último dia 18. O magistrado foi chamado às pressas no Palácio da Alvorada pelo mandatário.

 

Na ocasião, Bolsonaro sondou Fux se haveria margem para que a corte flexibilizasse o entendimento de que governadores e prefeitos têm autoridade para determinar políticas restritivas, como a interrupção de atividades econômicas.

 

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O presidente do Supremo, porém, deixou claro que não há chance de o tribunal reverter a própria decisão.

 

Fonte: Extra.Oline

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