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Bolsas de NY afundam com ataque de Israel a Gaza e incerteza econômica
Foto: Reprodução/Internet

Por volta das 11 horas (de Brasília), o índice Dow Jones tombava 0,5%, aos 41,6 mil pontos. S&P 500 recuava 1,05%, e Nasdaq, 1,87%

Os principais índices das bolsas de valores de Nova York operavam em queda nesta terça-feira (18/3), em meio a uma onda de preocupação dos mercados em relação à guerra entre Israel e o Hamas e aos impactos da política tarifária dos Estados Unidos.

 

Por volta das 11 horas (pelo horário de Brasília), o índice Dow Jones tombava 0,5%, aos 41,6 mil pontos.

 

O S&P 500 registrava perdas ainda maiores, de 1,05%, aos 5,6 mil pontos.

 

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O Nasdaq, que reúne as principais ações do setor de tecnologia, despencava 1,87%, aos 17,4 mil pontos.

 

Quase todos os segmentos do S&P 500 operavam no vermelho – a exceção era o setor de energia.

 

Os papéis ligados a consumo (-1,78%), comunicação (-1,34%) e tecnologia (-1,13%) lideravam as perdas.

 

As ações da Nvidia recuavam mais de 3%.

 

No cenário internacional, os investidores acompanham com preocupação os impactos geopolíticos e econômicos do ataque das Forças de Defesa de Israel contra a Faixa de Gaza, na madrugada desta terça.

 

A ofensiva marca a primeira grande operação militar na região desde o início do cessar-fogo com o grupo terrorista Hamas, em janeiro deste ano.

 

Aviões de guerra atingiram locais em todo o território: da Cidade de Gaza, no norte, a Khan Younis, no sul. Há relatos de pelo menos 404 mortes, disse o Ministério da Saúde de Gaza. Centenas de pessoas estão feridas.

 

O governo israelense afirmou que os ataques têm como alvo lideranças do Hamas e infraestrutura considerada estratégica para o grupo, classificado como organização terrorista por Israel e outras nações. A operação é realizada em parceria com a Agência de Segurança de Israel, responsável pela inteligência do país.

 

De acordo com o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a ordem para a ofensiva ocorreu após o Hamas recusar a libertação de reféns mantidos em Gaza e rejeitar todas as propostas de negociação apresentadas.

 

Além dos dados da política monetária, o mercado segue acompanhando os desdobramentos da política tarifária imposta pelo governo Trump nos EUA.

 

O presidente norte-americano reafirmou, no último fim de semana, que não pretende aliviar as tarifas de 25% impostas aos parceiros comerciais do país sobre o aço e o alumínio. “Não pretendo fazer isso”, disse Trump a repórteres a bordo do avião presidencial Air Force One, ao ser questionado sobre eventuais “exceções” às tarifas anunciadas nas últimas semanas.

 

Para reequilibrar a balança comercial dos EUA, Trump aumentou as tarifas alfandegárias de diversos produtos em diferentes países, incluindo o Brasil. Essa série de decisões desestabilizou os mercados financeiros e gerou temores de recessão na maior economia do mundo.

 

As tarifas de 25% sobre aço e alumínio entraram em vigor na última quarta-feira (12/3). A tentativa do governo Trump é proteger a indústria siderúrgica dos EUA, que enfrenta uma concorrência cada vez maior.

 

O líder republicano também pretende impor as chamadas taxas alfandegárias “recíprocas” a todos os parceiros comerciais de seu país, a partir de 2 de abril.

 

No último domingo (16/3), o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), o espanhol Luis de Guindos, afirmou que o mundo vive um período de incerteza econômica maior do que durante o auge da pandemia de Covid.

 

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“Precisamos considerar a incerteza do ambiente atual, que é ainda maior do que durante a pandemia. O que estamos vendo é que a nova administração dos EUA não está muito aberta a continuar com o multilateralismo, que é sobre cooperação entre jurisdições e encontrar soluções comuns para problemas comuns”, disse Guindos. “Esta é uma mudança muito importante e uma grande fonte de incerteza no mundo.”

 

Fonte: Metrópoles

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