Sem citar nome de Lula, Bolsonaro ainda afirmou que o petista assinou carta pela democracia, mas manteve laços com ditadores
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, neste sábado (13/8), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sempre manteve laços com ditadores da América Latina e Coreia do Norte e, em época de eleições, quer ser “diferentão”.
O mandatário voltou a disparar críticas à Carta pela Democracia, lida na Universidade de São Paulo (USP), na última quinta-feira (11/8). O documento obteve mais de 1 milhão de assinaturas. Em prol da democracia e das eleições, intelectuais, economistas, empresários e sindicalistas assinaram o texto.
Sem citar o nome do adversário, Bolsonaro falou sobre as relações de Lula com líderes de esquerda, alguns dos quais comandam ou comandaram regimes autoritários.
Veja também
Ciro Gomes lança plano de governo com renda mínima e união de impostos
Ciro Gomes escolhe Ana Paula Matos como vice de sua chapa
“O cara assina uma carta pela democracia, mas sempre foi amigo de Chávez, de Maduro, de Fidel Castro, de Evo Morales, de Mujica, de Lugo, de Bachelet, de Kim Jong-Un. E agora quando chega a época das eleições, querem ser diferentões? Não dá para ser diferentão, ninguém vai acreditar”, disse Bolsonaro, em entrevista ao canal no YouTube Cara a Tapa, com Rica Perrone.
Em seguida, Bolsonaro completou que alguns candidatos vão a igrejas apenas em período eleitoral. “Começam a ir em igrejas agora. Nunca foram, vão de quatro em quatro anos. Cada um faz o que quer na sua religião, né, mas durante o intervalo de quatro anos dá uma chegadinha, bate um papo”.
O texto da Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito, como foi oficialmente nomeada, começou receber apoio em 26 de julho e contava, até quinta-feira (11/8), com 1 milhão de assinaturas. Entre os signatários, há políticos, entidades sindicais, empresários, professores, artistas e demais cidadãos. O presidente Lula assinou o documento.
Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram.
Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram
A iniciativa de juristas surgiu após diversos ataques do presidente Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro e às urnas eletrônicas.
Fonte: Metrópoles