O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma live, na tarde desta quarta-feira (1º/3), cortando o cabelo em uma barbearia nos Estados Unidos. Durante a transmissão, o ex-mandatário do Brasil falou que vai encontrar o ex-presidente norte-americano Donald Trump e criticou a reoneração dos combustíveis, anunciada esta semana pelo governo Lula.
Em Orlando há mais de um mês, Bolsonaro ainda não tem data definida para voltar ao Brasil. Em falas recentes, ele apenas disse que pretende retornar em algumas semanas.
No vídeo, Bolsonaro aparece ao lado de um barbeiro paulista, identificado como David. Ele chama atenção para o valor do corte de cabelo na barbearia, US$ 30 dólares, o equivalente a R$ 155,83. O ex-presidente também aproveita para criticar o anúncio feito pelo Ministério da Fazenda, na terça-feira, sobre a reoneração dos combustíveis.
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“Hoje é um dia que o brasileiro acordou com o combustível mais caro, em especial a gasolina. Quero dizer a vocês que diferentemente do que a imprensa publicou aí, nós reduzimos o preço do combustível lá atrás com o apoio do Parlamento”, disse.
“E completou: “Tivemos as eleições. Outra pessoa assumiu no dia 1º de janeiro, agora, com dois meses de mandato, mais uma medida de impacto negativo junto à população brasileira”.
O ex-chefe do Executivo ainda confirmou que participará, no próximo sábado (4/2), em Washington, da Conferência Anual de Ação Política Conservadora (CPAC, da sigla em inglês) e lá encontrará o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
REONERAÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou, na tarde de terça-feira (28/2), reoneração de R$ 0,47 na gasolina e de R$ 0,02 no etanol. A medida foi divulgada na sede da pasta, em Brasília (DF), ao lado do titular de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
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“A reoneração da gasolina será de R$ 0,47, o que, com o desconto de R$ 0,13 centavo da Petrobras, dá um saldo líquido de R$ 0,34. E a reoneração do etanol será de R$ 0,02, mantendo a diferença de R$ 0,45 centavo. E o diesel, que caiu R$ 0,08 centavo. E, como não há reoneração, estamos falando de uma queda de preço do diesel nessa proporção, pois está desonerado até o fim do ano”, disse o ministro da Fazenda.
Fonte: Metrópoles
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