Presidente Jair Bolsonaro sinaliza para apoiadores durante protesto em Brasília neste domingo
O presidente Jair Bolsonaro foi ao Palácio do Planalto no fim da manhã deste domingo para, mais uma vez, acompanhar uma manifestação em seu favor. Ele apareceu no alto da rampa do prédio às 12h12, acompanhado de pelo menos 11 ministros, entre eles Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), André Mendonça (Justiça), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Tereza Cristina (Agricultura), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Abraham Weintraub (Educação).
Algumas dezenas de pessoas estão no local, na frente da Praça dos Três Poderes, a maioria delas vestida de verde e amarelo.
Nas faixas exibidas diante do Planalto há mensagens como "não queremos FFAA [Forças Armadas] no poder, queremos Bolsonaro presidente", "deixe Bolsonaro trabalhar", "a vontade do povo é democracia" e "nossa bandeira jamais será vermelha".
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Há também um mastro com bandeiras de três países — Brasil, Israel e Estados Unidos —, além de diversas bandeiras brasileiras.
Agentes do Gabinete de Segurança Institucional estão posicionados dentro Planalto enquanto policiais militares do Distrito Federal atuam na rua, em meio aos manifestantes.
Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS
Na saída do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente, ele apenas cumprimentou apoiadores e se recusou a falar com jornalistas, chegando a repreender o ministro Luiz Eduardo Ramos por ter trocado comentários informais com um repórter. Segundo Bolsonaro, ele não deveria responder a nenhuma pergunta porque a imprensa"deturpa tudo".
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Um grupo de ministros desceu a rampa segurando uma bandeira do Brasil em grandes dimensões para entregá-la aos manifestantes. Em seguida, um garoto fantasiado com a farda do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Minas Gerais subiu a rampa e bateu continência para Bolsonaro, que o carregou no colo.
O Globo