Bolsonaro entre os líderes do Brics, durante encontro em Brasília
De acordo com dados da instituição, o Brasil teve US$ 1,4 bilhão em projetos aprovados, a Rússia recebeu US$ 1,7 bilhão; Índia, US$ 3,7 bilhões e China, US$ 3,8 billhões. Os cinco sócios se comprometeram a aportar o mesmo valor na criação do banco há cinco anos, US$ 2 bilhões cada.
Na declaração divulgada ao final da cúpula, foi incluída a expectativa de abertura dos dois novos escritórios regionais do NDB na Rússia e na Índia. O escritório brasileiro, em São Paulo, está atrasado.
O plano era celebrar a abertura durante o encontro no Brasil, o que não ocorreu. O banco tem sede central na China e abriu na África do Sul em 2017. “Enfatizamos a necessidade de esforços intensificados para a construção de um portfólio de projetos forte, equilibrado e de alta qualidade”, afirma a declaração dos cinco países.
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O processo de expansão do NDB, cujos trâmites burocráticos se intensificaram nos últimos dois anos, segue sem data. Neste ano, o corpo técnico do banco elaborou lista com 20 países que poderiam ser novos sócios, mas a declaração posterga o processo sem uma previsão. No ano que vem, caberá ao Brasil presidir a instituição.
'Esperamos que o Conselho de Governadores conclua os trabalhos preparatórios com o objetivo de tomar decisões oportunas e ponderadas sobre a expansão dos membros no devido tempo', completam os líderes do Brics na declaração.
A cobrança de Bolsonaro foi feita durante sessão dos líderes do Brics com representantes do conselho de empresários do Brics e do banco. “Números mostram que é preciso trabalhar juntos para superar o desequilíbrio em desfavor do Brasil na carteira de financiamentos do NDB', afirmou.
Em seguida, o presidente lembrou que o Brasil ocupará a presidência do banco a partir de meados de 2020. 'Estejam certos no empenho (do País) de indicar alguém que possa trabalhar para o banco se consolidar e cumprir a sua missão institucional', disse.
O presidente disse que o NDB é o resultado mais visível do Brics e que o banco é um aliado para o financiamento de infraestrutura.",
R7