Presidente estava presente em uma cerimônia de entrega de títulos em Mato Grosso do Sul
Nesta sexta-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro, esteve presente em um evento no Mato Grosso do Sul , onde participou de uma cerimônia de entrega de títulos na cidade de Terrenos. Durante evento, ele novamente sobre o voto impresso, sobre a cloroquina, fala sobre as eleições de 2022 e sobre o ex-presidente Lula ter se tornado elegível.
Em momentos de sua fala no evento, Bolsonaro menciona o quão difícil é estar em um cargo de poder no Brasil e como acabou "quebrando a cara" na construção dos ministérios em seu governo, apontando o da Justiça e o da Saúde.
"Não é fácil ser patrão no Brasil. Firmamos posição, buscamos um ministério técnico, eu quebrei a cara com o da Justiça e o de Saúde também. No meu governo eu troco todo mundo, mas não tem troca-troca, só para deixar bem claro”, manifestou Bolsonaro.
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Ele ainda fala sobre o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, sem mencionar seu nome, o chamando do "Pernetta" e criticando as medidas de restrição impostas por ele na época em que comandava a pasta.
A cloroquina , medicamento muito falado pelo presidente durante a pandemia também foi mencionado durante sua fala. Bolsonaro ressalta que quem faz a escolha de usar o remédio, não pode ser descriminado por isso. Ainda compartilha que ignorou uma recomendação médica ao se medicar com a cloroquina na época em que se contaminou com o novo coronavírus.
“Quem é contra, é um direito dele. Mas não vem querer criminalizar quem a use. Quando senti o problema, chamei meu médico e ele falou: você tá com todos os sintomas. Ai peguei a caixinha da cloroquina e ele disse: olha, vamos esperar um pouquinho mais. Então eu disse: Bicho, você quer voltar pra tropa ou quer que eu tome cloroquina agora? A saúde é minha”, declarou o presidente.
“Eu não sou médico. Quando eu tenho problema de estômago sabe o que eu tomo? Coca-cola. Ninguém vem me encher o saco dizendo pra tomar outra coisa. O bucho é meu”, continuou.
Sobre o ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro disse: "O bandido foi colocado em liberdade, foi tornado elegível para se tornar presidente. Ano que vem ele só ganha na fraude", disse Bolsonaro.
O presidente não deixou de comentar sobre a CPI da Covid e nesse momento, os apoiadores que assistiam à fala de Bolsonaro lançaram um grito de: "Fora Renan", se referindo ao senador e relator da comissão, Renan Calheiros, que recentemente foi xingado por Bolsonaro. Ele considera que a comissão deveria ampliar suas investigações para apurara a conduta dos governadores e prefeitos durante a pandemia.
Se mostrou contrario as medidas de restrição impostas nas cidades, falando sobre o lockdown, que tal escolha não tem nenhuma comprovação científica e diz que escolha quase "quebrou o Brasil". “Quase quebraram o Brasil ano passado, não conseguiram porque eu falei que só deus me tira de lá. Temos que enfrentar a realidade. Lamento aos mortos, eu já perdi parentes e amigos, mas nós temos que enfrentar esse problema".
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No final de sua fala, ele menciona novamente o voto impresso e diz que se o Congresso Nacional avançar com o projeto da PEC, o voto impresso será instaurado no Brasil para as próximas eleições presidenciais. “Eu tenho falado, se o Congresso Nacional votar e promulgar uma PEC do voto impresso, teremos voto impresso ano que vem. Eleições dali pra frente, só com voto impresso”.
Fonte: iG