26 de Abril de 2024 - Ano 10
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17/05/2022

Bolsonaro volta a associar democracia ao armamento da população

Foto: Reprodução

Fala ocorre um dia depois de o presidente lançar suspeitas sem provas sobre o sistema eleitoral. Mais cedo, Fachin, do Tribunal Superior Eleitoral, disse que o Brasil não consente mais com "aventuras autoritárias".

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender o armamento da população civil e associar a medida com, em suas palavras, a defesa da democracia. A afirmação foi feita um dia depois de o presidente voltar a questionar, sem provas, a integridade das eleições.

 

"Nós defendemos o armamento para o cidadão de bem, porque entendemos que a arma de fogo, além de uma segurança pessoal para as famílias ela também é a segurança para a nossa soberania nacional. E a garantia de que a nossa democracia será preservada, não interessam os meios que, porventura, um dia tenhamos que usar. A nossa democracia e a nossa liberdade são inegociáveis", discursou Bolsonaro a apoiadores.


Na segunda-feira (16), o presidente voltou a suspeitar do processo eleitoral, sem ter provas de fraudes, ao dizer que "podemos ter eleições conturbadas" em um evento com empresários em São Paulo. Bolsonaro já admitiu em live que não tem prova das repetidas acusações que faz sobre fraude eleitoral desde 2018. "Não temos provas, vou deixar bem claro", disse o presidente, em 29 de julho de 2021.

 

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Não há nenhuma prova de fraudes nas urnas eletrônicas ou no processo eleitoral. Na semana passada, o Tribunal Superior Eleitoral realizou um teste de segurança nos equipamentos. Ainda na última semana, o TSE respondeu às recomendações feitas pelo Ministério da Defesa, chamado pelo Tribunal a acompanhar e contribuir com o sistema eleitoral.

  

EDSON FACHIN: O BRASIL NÃO CONSENTE COM 'AVENTURAS AUTORITÁRIAS'


Pouco antes da fala de Bolsonaro, o ministro Edson Fachin, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), declarou que o Brasil não consente mais com "aventuras autoritárias", durante evento que debate a democracia na América Latina.

 

No dia 12 deste mês, o ministro, que também integra o Supremo Tribunal Federal (STF), já havia dito que "ninguém e nada interferirá na Justiça Eleitoral" e quem cuida de eleição no Brasil são as "forças desarmadas".

 

Ministro do Supremo e que será presidente do TSE nas eleições de outubro, Alexandre de Moraes disse há dois dias que a democracia no Brasil seria garantida com eleições limpas, transparentes e urnas eletrônicas.

 

VIAGEM A SERGIPE 


O presidente desembarcou em Aracaju para participar da cerimônia de inauguração da duplicação de 40 km da BR-101 e da conclusão dos acessos à ponte sobre o Rio São Francisco, na divisa entre Sergipe e Alagoas na manhã desta terça-feira (17). Ele discursou ao lado do ex-presidente e atual senador Fernando Collor (PTB).

 

Bolsonaro desembarca no Aeroporto Santa Maria — Foto: Joelma Gonçalves/g1

Bolsonaro desembarca no Aeroporto Santa Maria

(Foto: Joelma Gonçalves/g1)

 

Em determinado momento, Bolsonaro declarou que o país está "se libertando cada vez mais da velha política brasileira". O atual presidente chamou o senador de "grande aliado no Parlamento brasileiro". Collor sofreu processo de impeachment da presidência da República, em 1992, por suspeitas de corrupção.

 

Após desembarcar no Aeroporto Santa Maria, Bolsonaro falou rapidamente com apoiadores que o aguardavam desde o começo da manhã. O avião com a comitiva presidencial pousou no local por volta das 9h30, acompanhado de membros da sua comitiva e de políticos sergipanos. Em seguida, o presidente embarcou em um helicóptero para o município de Propriá, onde acontece a inauguração.

 

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Também estão na cerimônia o Ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Augusto Heleno, o ex-ministro da Casa Civil Braga Netto e o senador Fernando Collor (PTB), o ministro da Infraestrutura Marcelo Sampaio, além do deputado federal por Sergipe Laércio Oliveira (Progressistas). 

 

Fonte: G1

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