A BYD registrou forte crescimento no primeiro trimestre de 2025, tanto em lucro quanto em volume de vendas de veículos eletrificados.

Segundo comunicado publicado na Bolsa de Valores de Hong Kong, a empresa teve lucro líquido de 9,155 bilhões de yuans (cerca de R$ 7 bilhões), alta de 100,38% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita foi de 170,36 bilhões de yuans, crescimento anual de 36,35%.

Entre janeiro e março, a montadora chinesa produziu 1.057.100 veículos eletrificados — alta de 72,64% — e vendeu 1.000.800 unidades, aumento de 59,81% na comparação anual. A maioria foi de veículos de passeio: 986.100 unidades vendidas, avanço de 57,93%.

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MAIS DE 200 MIL UNIDADES VENDIDAS NO EXTERIOR

A presença internacional da BYD segue em expansão. No primeiro trimestre, as vendas fora da China superaram 200 mil unidades, com crescimento de 110% em relação a 2024. A marca Denza já chegou a países como Indonésia e Malásia, e a estreia na Europa acontece nos próximos dias, com o Brasil logo na sequência.

INVESTIMENTO EM P&D E NOVOS AVANÇOS TÉCNICOS

A montadora também intensificou os investimentos em pesquisa e desenvolvimento. No trimestre, o gasto com P&D foi de 14,22 bilhões de yuans (alta de 34%), enquanto o custo operacional somou 162,85 bilhões de yuans (+35%).

GALERIA: BYD SHENZHEN

A BYD também anunciou novas tecnologias por meio da plataforma Super e-Platform, que inclui bateria de recarga ultrarrápida, motor elétrico com 30.000 rpm e chips automotivos de carbeto de silício de nova geração. A empresa afirma ter atingido potência de carregamento de até 1 megawatt (1.000 kW), o que representa um salto importante na infraestrutura de recarga.

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No Brasil, a BYD também segue em ritmo forte. A marca foi responsável por 41,6% das vendas de veículos eletrificados no primeiro bimestre de 2025. Destaque para o híbrido Song Pro, líder entre os modelos plug-in, e para o elétrico Dolphin Mini, o mais vendido do segmento em fevereiro. Além disso, a construção da fábrica em Camaçari (BA) avança conforme o cronograma, com previsão de início da produção ainda em 2025. A unidade será estratégica para atender a crescente demanda local e abastecer mercados da América do Sul.

Fonte: Inside