18 de Junho de 2024 - Ano 10
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Mulher
09/12/2023

Caminhada pede um basta à Violência contra Mulheres e Meninas

Foto: Reprodução

Em sua 6ª. edição, a Caminhada pelo Fim da Violência contra mulheres e Meninas, organizada pelo Grupo Mulheres do Brasil, ocorre no dia 10 de dezembro, em várias cidades no Brasil e no exterior

Em sua 6ª. edição, a Caminhada pelo Fim da Violência contra mulheres e Meninas, organizada pelo Grupo Mulheres do Brasil, ocorre no dia 10 de dezembro, em várias cidades no Brasil e no exterior. Em Manaus, a concentração da 2ª da caminhada será no Anfiteatro da Ponta Negra, a partir das 8h, com a presença de representantes de órgãos que atuam na defesa da mulher.


A violência de gênero é considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) uma pandemia global, cujas estatísticas são alarmantes. Segundo relatório da instituição, mais de 81 mil mulheres foram assassinadas no mundo, em 2021, o que equivale a 5 mortes por hora. Desse total, 56% foram mortas pelos seus parceiros ou companheiros.


Essa realidade também se reflete no Brasil, onde uma menina ou mulher é estuprada a cada 10 minutos, três são vítimas de feminicídio por dia, e 26 sofrem agressões por hora, segundo informações do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Dados do mesmo Fórum, divulgados no início de novembro, apontam que, apenas no primeiro semestre deste ano, houve um aumento de 2,6% nos casos de feminicídio no país, num comparativo ao mesmo período do ano passado. Os casos de estupros subiram 14,9%, sendo que, destes, 70% tiveram meninas de até 13 anos como vítimas.

 

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Para o Grupo Mulheres do Brasil, esse é um problema grave que afeta toda a sociedade, e por isso, faz um alerta para essa temática global, convocando a população a participar da 6ª. Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas, que acontece no dia 10 de dezembro, em várias cidades do país e no exterior. O objetivo é que a sociedade se una a essa causa.


Luiza Helena Trajano, presidente do Grupo Mulheres do Brasil, ressalta que não é possível assistir passivamente a casos de violência contra as mulheres, pois é um problema de toda a sociedade. “Nos engajamos fortemente nesta causa global, que diz respeito a todos nós, pois não podemos mais aceitar que uma mulher passe por uma situação de violência simplesmente pela sua condição de gênero. Por isso, já estamos na sexta edição da nossa Caminhada anual que visa chamar a atenção da sociedade civil para que possamos lutar para erradicar toda forma de violência contra mulheres e meninas”, afirma Luiza Helena.


Ao todo, mais de 50 cidades no Brasil e no exterior devem participar desta grande mobilização. Em São Paulo, a caminhada sairá da Av. Paulista, na altura do número 2424, a partir das 10h, começando a concentração às 9h, e segue até a altura da sede da Fiesp.

 

Agência Brasília

Ao todo, mais de 50 cidades no Brasil e no exterior

devem participar desta grande mobilização

(Foto: Reprodução)

 

A novidade deste ano fica por conta de diversas alas que comporão a caminhada, em que concentrarão instituições, entidades e coletivos, inclusive de organizações compostas por homens que também se engajaram na defesa pela erradicação da violência contra as mulheres. Participarão também personalidades importantes e ativistas pela causa, como a modelo Luiza Brunet e a empresária Luiza Helena Trajano. A expectativa da organização é mobilizar mais de duas mil pessoas para o dia.


De acordo com Lílian Leandro, diretora de Expansão do Grupo Mulheres do Brasil, é importante que as instituições e empresas estejam engajadas nesta temática. “Estamos com uma adesão diversa para esse ‘basta’, no próximo dia 10. Isso muito nos anima, pois falamos de uma causa que é de toda a sociedade”, diz Lílian Leandro, ressaltando que o modelo desta edição da caminhada foi inspirado na campanha da ONU Brasil: “UNA-SE Pelo Fim da Violência contra as Mulheres e Meninas.


Segundo Elizabete Scheibmayr, uma das líderes do Comitê de Combate à Violência contra a Mulher, somente com a participação da sociedade é possível exigir políticas públicas efetivas para o combate à violência. “As estatísticas da violência contra a mulher ainda são estarrecedoras e não podemos nos silenciar diante disso. As mulheres em situação de violência precisam saber que não estão sozinhas e é por elas que estamos somando nossas vozes para pedir um basta”, ressalta a líder.

 

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Nesta edição, a caminhada em São Paulo conta com o patrocínio do Magazine Luiza, do Instituto Avon, do Banco Master e do Instituto Nelson Wilians, e com o apoio de várias entidades e coletivos, entre eles OABSP, Cruz Vermelha, Justiceiras, Instituto Patrícia Galvão, Movimento Me too e Virada Feminina. 

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