Em alusão ao Maio Laranja, mês dedicado ao enfrentamento do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes, o deputado estadual Cabo Maciel (PL) promoveu, na manhã desta quarta-feira (21), uma blitz educativa na rotatória do Eldorado, na Zona Centro-Sul de Manaus.

A ação, que começou às 8h, contou com a distribuição de materiais informativos e abordagens de conscientização voltadas a motoristas e pedestres que circulavam pela região. A mobilização também reuniu representantes da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) e da Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).

"Estamos lançando aqui a campanha Maio Laranja, com o objetivo de prevenir a exploração sexual contra crianças e adolescentes. Contamos com a presença da delegada Juliana Tuma e do defensor público Rodrigo Rosas, reforçando que essa é uma luta de todos nós. A delegacia tem combatido diuturnamente esses crimes, e nosso papel é tornar essa causa cada vez mais visível", afirmou o deputado Cabo Maciel, que também preside a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

A delegada Juliana Tuma, titular da Depca, destacou a importância da ação em um local de grande circulação.

"A importância é enorme. Esse é um momento de reflexão e conscientização. Queremos mostrar que essa causa não é apenas da polícia ou da Assembleia, é uma causa da sociedade inteira. A união de todos é fundamental para garantir a proteção integral das crianças e adolescentes", disse.

A Defensoria Pública, representada pelo defensor Rodrigo Rosas, participou da ação orientando a população sobre os canais de denúncia e os direitos de crianças e adolescentes. A mobilização integra a campanha Maio Laranja, que marca o 18 de Maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

A data foi instituída em memória de Araceli Cabrera, assassinada aos oito anos em 1973, em um dos crimes mais emblemáticos de violência infantil no país. A campanha tem como objetivo romper o silêncio que ainda envolve muitos casos e promover a conscientização como ferramenta de prevenção.

Denúncias podem ser feitas anonimamente pelo Disque 100 ou presencialmente nas unidades da Depca e da Defensoria Pública.

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