19 de Maio de 2024 - Ano 10
NOTÍCIAS
Geral
02/10/2020

Candidata negra foi rejeitada em cota de concurso por ser 'bonita'

Foto: Reprodução

Durante o julgamento, a jovem comprovou ser descendente de quilombolas

Uma candidata negra foi rejeitada nas cotas do concurso para o Ministério Público, realizado em 2018. Por decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Rebeca da Silva Mello, de 28 anos, será readmitida no processo . Para o desembargador Teófilo Caetano, a candidata foi eliminada por ser "bonita" .

 

O desembargador disse, ainda, que a ausência de traços como "cabelo crespo, nariz e lábios extremamente acentuados e cor da pele negra evidenciada" podem ter sido o motivo da decisão da feita pela Cebraspe, organizadora da banca do concurso .

 

Rebeca comprovou ser descendente de quilombolas , segundo a decisão judicial que pediu a recolocação dela no cargo de técnico administrativo do MPU (Ministério Público da União), com um salário inicial de cerca de R$ 7 mil por mês.

 

Veja também

 

Preso em Juiz de Fora pai acusado de estuprar, por sete anos, a filha

 

De arquiteta bolsonarista a candidato do 'Novo': CONHEÇA OS PERSONAGENS DO BARRO DO LEBLON

 

Entenda o caso

 

Candidata negra é rejeitada em cota por ser 'bonita', nas palavras do  desembargador - Blog Barreiras Noticias | 10 anos - simplesmente a verdade

Foto: Reprodução

 

A defesa apresentada pela Cebraspe disse que "o fato de uma pessoa ser não branca não significa reconhecer compulsoriamente que seja negra". A banca também disse que os candidatos inscritos nas cotas deveriam ter características que serviram ao longo da vida como um obstáculo.

 

O desembargador Caetano viu "preconceito" nos argumentos da Cebraspe por se tratar apenas de "análise estética". Ao portal UOL, Rebeca também retrucou a defesa da Cebraspe. "Eu sou negra , mas não posso ser para o sistema de cotas? É uma loucura".

 

Apesar de comemorar a vitória do concurso do MPU, a economista também aguarda a decisão judicial após ser considerada como branca no concurso do Itamaraty, com salários de R$ 17 mil por mês. O caso está em curso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região desde 2017. 

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram. 

Entre no nosso Grupo de WhatsApp.


 Durante o julgamento, a jovem comprovou ser descendente de quilombolas.

 

IG

LEIA MAIS
DEIXE SEU COMENTÁRIO

Nome:

Mensagem:

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

Acompanhe o Portal do Zacarias nas redes sociais

Copyright © 2013 - 2024. Portal do Zacarias - Todos os direitos reservados.