Mesmo após 622.205 vidas perdidas para a Covid-19 desde o início da pandemia, ainda há integrantes do primeiro escalão do Ministério da Saúde que defendem o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes para o “tratamento precoce” da doença. É o caso da secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, a “Capitã Cloroquina“, que, na contramão do que preconiza a pasta para a qual trabalha, ainda põe sob dúvida as vacinas.
Nas redes sociais, Mayra citou, nesta quinta-feira (20/1), uma decisão dos deputados estaduais de Rondônia, que aprovaram lei que libera a prescrição de hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina e ivermectina para tratar pacientes diagnosticadas com Covid.
Quanto à vacina, a secretária de Gestão do Trabalho afirma que “não evitam uma doença e que já tem milhares de notificações de possíveis efeitos adversos graves, incluindo a morte”.
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Kit Covid é ineficaz
Todos esses medicamentos já tiveram sua ineficácia no tratamento do novo coronavírus cientificamente comprovada, mas a Capitã Cloroquina entende que os parlamentares rondonienses dão “exemplo ao Brasil”.
Vale ressaltar que, em dezembro de 2021, a Comissão de Incorporação de Tecnologias ao Sistema Único de Saúde (Conitec), ligada ao Ministério da Saúde, aprovou protocolo ambulatorial que indica, entre outros, a ineficiência do chamado kit Covid.
O documento foi elaborado a partir de estudo encomendado pela Saúde, que não recomenda o uso de remédios como ivermectina, azitromicina e hidroxicloroquina para tratamento da Covid-19.
Vacinação avança
Em relação às vacinas, o Ministério da Saúde pôs em prática a campanha nacional de vacinação, sendo que 148.164.207 brasileiros já estão totalmente imunizados – com duas doses ou dose única.
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“A recomendação do Ministério da Saúde é pela inclusão das crianças de 5 a 11 anos na Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), conforme posicionamento oficial da pasta declarado em consulta pública no dia 23 de dezembro e reforçado pelo ministro da Saúde em manifestações públicas”, diz a pasta sobre a inclusão de crianças no esquema de vacinação.
Fonte: Metrópoles