Macronutriente é essencial para a saúde, mas, em excesso, pode causar aumento de peso. Nutrólogo ensina quanto comer de carboidratos por dia
O carboidrato é formado por carbono, hidrogênio e oxigênio (CH2O)n e reconhecido como a principal fonte de energia para manutenção das funções essenciais do organismo, como atividades do cotidiano e exercícios físicos. Ainda assim, há dúvidas sobre seu consumo, uma vez que, em excesso, pode contribuir para o ganho de peso.
“A quantidade de carboidrato em uma dieta padrão é em torno de 60% das kcal diárias. Entretanto, podemos reduzir esses carboidratos para facilitar a perda de peso — ao diminuir o consumo, favorecemos o gasto de outros substratos energéticos, entre eles, a gordura”, afirma o médico nutrólogo Roger Bongestab.
Ele pontua que o ideal é o consumo de 130 g de carboidrato para estimular a queima de gordura e que a ingestão passa ser perigosa quando ultrapassa essa quantidade.
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“Mais de 130 g é perigoso porque aí você acaba tendo um consumo do carboidrato ingerido, não da gordura acumulada. Menos que 100 g de carboidrato, em contrapartida, traz risco do paciente ter queda de rendimento neurológico. Alguns sintomas são perda de memória, dificuldade de concentração, irritabilidade, cefaleia e até desmaios”, orienta Bongestab.
Consequentemente, o que se indica é o consumo de carboidrato complexo, que leva mais tempo para ser digerido. O motivo é que o carboidrato simples é absorvido rapidamente, eleva a glicose, que com o seu excedente no corpo nada se perde e tampouco se cria.
“Batata doce, aipim, inhame e frutas podem ser consumidas, mas na sua integralidade para comer com a casca, pois as cascas têm fibras e aí a fibra retarda a velocidade de absorção. Então, o índice glicêmico cai junto do consumo de fibras”, completa o nutrólogo.
ALÉM DO CONSUMO DE CARBOIDRATOS, O QUE PRECISA CONCILIAR PARA EMAGRECER?
“Para que o paciente possa emagrecer, além da redução calórica, que não é somente de carboidrato, é também a redução de calorias gerais. Nós podemos e devemos considerar sempre a prática de atividade física para que a gente possa assim acelerar a beta oxidação da gordura, que nada mais é do que entre aspas queimar a gordura. Esse processo metabólico é estimulado mediante o exercício físico aeróbico, que tem uma capacidade de aumentar a respiração, mas ainda garantir a oxigenação dos músculos”, detalha.
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COM QUANTO TEMPO O SUJEITO SENTE OS EFEITOS DESSA PROPOSTA?
“Olha, os benefícios já aparecem em poucos dias. Um paciente começa a perder o excesso de líquido acumulado, da inflamação que a obesidade e sobrepeso trazem, e logo depois a perda do excesso de gordura. Isso também vai variar se é homem, mulher, idade, condições clínicas adicionais, tem hipotiroidismo, não tem diabetes e da qualidade do treino”, termina o Dr. Roger Bongestab.
Fonte:Metrópoles