Pedro Guimarães
O vereador Carlos Bolsonaro fez coro com a ala ideológica do governo Bolsonaro que defendia uma “saída honrosa”, para o agora ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães. Esse caminho consistia em dois pontos: permitir que o executivo pedisse demissão e não afastado por iniciativa do presidente, além de realocá-lo em um outro cargo no governo.
A saída de Guimarães da presidência da Caixa aconteceu só um dia depois de o site “Metrópoles” publicar as denúncias de assédio sexual e foi oficializada por meio de uma carta pública do executivo em que ele nega as acusações. No plano de mantê-lo no governo, Carluxo e a ala ideológica foram voto vencido. Com a resistência de Bolsonaro junto ao eleitorado feminino, a permanência de Guimarães era vista por membros do Palácio do Planalto e do comitê de campanha como “insustentável”.
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Integrantes do governo relataram à coluna que o filho 02 de Bolsonaro admirava a fidelidade do executivo ao pai e considerada que ele fez um “ótimo trabalho” à frente do banco.
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Desde que assumiu o banco, em 2019, Guimarães aplicou um sistema de promoções com base em alinhamentos ideológicos. Os cargos de comando só eram acessíveis a funcionários alinhados à cartilha de Bolsonaro. Ele também realizou mais de cem viagens pelo programa Caixa Mais Brasil, onde fazia propaganda de Bolsonaro e de aliados locais do governo.
Fonte: O Globo