Adriana Villela é acusada de matar o pai, a mãe e a empregada da família
Após sete dias de julgamento, a arquiteta Adriana Villela, acusada de ser mandante do assassinato do pai, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Vilela; da mãe, Maria Carvalho Villela; e da empregada da família, Francisca Nascimento Silva, deve ser interrogada nesta segunda-feira no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF). O caso ocorreu em 2009 e ficou conhecido como "crime da 113 sul" em referência ao endereço da família. Na época, Adriana ficou detida por 19 dias, mas foi solta e aguardava o júri em liberdade.
As vítimas foram encontradas no apartamento já em estado de decomposição em 31 de agosto de 2009. A perícia apontou que os três foram assassinados no dia 28. José Guilherme Vilela foi atacado com 38 facadas, a mulher dele recebeu 12 facadas e Francisca, 23 golpes da mesma arma. Em 2013, três homens foram condenados pela execução do crime: Leonardo Campos Alves, Paulo Cardoso Santana e Francisco Mairlon Barros de Aguiar. Somadas, as penas chegam a 117 anos de prisão.
Adriana sempre negou todas as acusações. Há inclusive uma campanha nas redes sociais feita por amigos da arquiteta que defendem que ela seja inocente. Nas publicações, eles contam porque acreditam que ela enfrenta uma injustiça e pedem que o caso seja encerrado.
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Quem já foi ouvido
O julgamento já é o mais longo com uma única ré na história do Distrito Federal. A primeira testemunha ouvida, na última segunda-feira foi a delegada que investigou o crime, Mabel Faria Corrêa, que afirmou que tinha convicção de Adriana foi a mandante do triplo homicídio.
No segundo dia, testemunharam o delegado aposentado Luiz Julião Ribeiro, o policial civil Felipe Ximenes, o delegado da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) Renato Henriques, e Michele da Conceição Alves, filha do Leonardo Campos Alves, condenado a 60 anos por ter execução do crime.
No terceiro dia foram ouvidos José Ribamar Campos Alves, outro irmão de Leonardo Alves; o delegado aposentado Ecimar Loli e a amiga da mãe de Adriana, Maria Villela, Rosa Masuad Marcelo.
No terceiro dia, compareceram ao júri Enio Esteves Perche, ex-cunhado de Adriana; Geraldo Flávio de Macedo Soares, advogado de um dos acusados; Regina de Luna, conhecida de Adriana; Elimar do Nascimento, ex-professor da acusada; Marcos Menezes Barberino Mendes, primo de Aadriana; Célia Barberino Mendes Sena, tia de Adriana, irmã da mãe dela; e Alexandra Reschke, amigo de Adriana.
No quinto dia, prestaram depoimento o papiloscopista da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Rodrigo Menezes de Barros e o perito Juliano de Andrade Gomes, do Instituto de Criminalística da PCDF.
Já no sexto dia, tetemunharam Francisco das Chagas Leitão, amigo de Adriana Villela; Graziela Ayres, amiga de Adriana; Livino Silva, ex-companheiro de Adriana; Ronei Alves, presidente de cooperativa de catadores e conhecido de Adriana e André Victor do Espírito Santo, delegado aposentado da PCDF.
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No domingo, compareceram ao tribunal Pedro Gordilho, amigo da familia Villela e o perito Sami El Jundi.
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