O Centro Estadual de Convivência do Idoso (Ceci) realizou, na manhã desta quinta-feira (12/06), ação para chamar a atenção da comunidade sobre a importância do respeito a faixa de pedestre. A atividade aconteceu no CECF Magdalena Arce Daou, no bairro Santo Antônio, Zona Oeste, e faz parte da programação do Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, celebrado no 15 de junho.

Também chamada de Junho Violeta, a ação é feita anualmente junto à população, com o objetivo de chamar a atenção sobre a importância de denunciar todo e qualquer tipo de violação dos direitos da pessoa idosa, tanto no trânsito, como em casa, com relação a maus-tratos, agressão verbal e física, entre outros.

De acordo com a diretora do Ceci, Lilia Albuquerque, a campanha tem sido promovida desde o início de junho, com atividades para ouvir os idosos e sensibilizar a população. “Hoje, o Ceci, representando a Seas e o Governo do Estado, traz a público um problema grave que enfrentamos diariamente: a dificuldade dos idosos em atravessar as faixas de pedestres”, ressaltou.

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Diretora do Ceci, Lilia Albuquerque

Ela também destaca que o tema foi escolhido com base nas vivências cotidianas dos idosos atendidos pelo centro. “Nosso grito hoje é: não à violência contra a pessoa idosa e respeito aos seus passos lentos”, afirmou.

Com banners, placas, balões e diversos desenhos sobre a campanha, o público presente clamou pela conscientização dos condutores no trânsito, uma vez que o tempo de duração do semáforo é curto para os idosos atravessarem a faixa de pedestres com segurança.

Aposentada Maria Aparecida

A idosa Maria Aparecida, de 60 anos, destacou a importância do cuidado redobrado que os motoristas devem ter nas ruas, principalmente nas faixas de pedestres. “Os motoristas precisam respeitar e esperar na faixa, principalmente os motoqueiros. Nem todo mundo tem respeito, e é preciso mais atenção com os idosos”, afirma.

Também presente na ação, a coordenadora do Fórum Permanente do Idoso, Roselene Gualberto, ressaltou a importância dos centros de convivência para a qualidade de vida da população idosa. “O Fórum completa 29 anos de atuação em defesa de políticas públicas voltadas à pessoa idosa. Os centros de convivência são fundamentais, mas ainda há muito a ser feito. Este é um momento importante de mobilização, especialmente nesse mês de junho”, declarou.

Coordenadora do Fórum Permanente do Idoso, Roselene Gualberto

(Fotos: Jimmy Christian/Seas)

Presentes em várias zonas da capital amazonense, os sete centros de convivência trabalham com a finalidade de oferecer às famílias e aos idosos uma política de Proteção Social Básica, visando o fortalecimento de vínculos da população em situação de vulnerabilidade e risco social.

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Além do acolhimento, os centros oferecem, no dia a dia, programações variadas aos comunitários que passam por caminhadas, atividades de esporte e lazer, sessões de fisioterapia, cursos profissionalizantes, música, terapia e muito mais.