"Roleta" era procurado pela polícia de pelo menos três Estados brasileiros
O traficante Enilson Cordovil, vulgo “Roleta”, que era um dos principais líderes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) no Estado do Amazonas, morreu durante uma troca de tiros com policiais civis, na última quinta-feira, 21, na cidade de Simão Dias, Estado de Sergipe, Região Nordeste.
O delegado e diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), Rafael Allemand, confirmou a morte de “Roleta”. O traficante foi um dos alvos da Operação “Contra-Ataque”, realizada em Manaus no último dia 14 deste mês em Manaus.
“Roleta” fugiu de Manaus para Sergipe possivelmente no mês de abril quando soube que a polícia local estava no seu encalço. A pós dois meses de investigação o DRCO descobriu que “Roleta” era o autor das ameaças de morte contra policiais militares e civis que atuam no bairro da Compensa.
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Enilton Cordovil também era acusado de comandar roubo a bancos em vários municípios do Estado do Ceará. Naquele Estado, no Amazonas e em Sergipe, “Roleta” comandavaquadrilha altamente perigosas e como fez em Manaus, tinha como um de seus costumes criminosos, as ameaças a policiais.
Delegado do DRCO, Rafael Allemand, confirmou a morte de
"Roleta" na troca de tiros com a polícia de Sergipe (Foto: Divulgação)
Segundo o delegado Allemand, o criminoso morto na troca de tiros com policiais de Sergipe, sempre “tocou o terror” como líder do Comando Vermelho no Amazonas. “Roleta” planejava e ordenava ataques e assassinatos de traficantes de facções rivais em vários bairros de Manaus.
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O DRCO tinha informação que o líder do Comando Vermelho morto em Sergipe tinha plano de explodir muralhas de alguns presídios em Manaus. Com isso, Enilton pretendia facilitar a fuga de muitos dos seus comparsas que atualmente se encontram cumprindo penas por tráfico de drogas e assassinatos.
No último dia 14 de maio, quando o Departamento de Repressão ao Crime Organizado realizou a Operação “Contra-Ataque” foram presos treze traficantes no bairro da Compensa. Cinco desses presos foram identificados como “pessoas de confiança” e integrantes da facção liderada por “Roleta”.