Ativa de 16 a 25 de abril, a chuva de meteoros Líridas atinge o pico entre domingo (21) e segunda-feira (22)
Considerada por muitos a primeira das principais chuvas de meteoros que acontecem todos os anos, Líridas está ativa desde terça-feira (16) e tem previsão de acabar no dia 25, com máxima esperada para domingo (21) e segunda-feira (22). É na noite entre esses dois dias que as chances de se ver rastros de luz no céu são maiores.
Essa é a primeira chuva de meteoros a ocorrer depois da “seca” que se dá após a Quadrântidas, que tem máxima em 3 de janeiro. E é por encerrar esse período e também pelo fato de a chuva Quadrântidas praticamente não ser visível do Brasil que, para muitos, Líridas é considerada a primeira das grandes chuvas de meteoros do ano.
No entanto, como neste ano o pico do evento será em plena lua cheia, as condições de observação não são tão favoráveis, já que o céu deve estar muito iluminado.
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Segundo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON) e colunista do Olhar Digital, a Líridas é a mais antiga chuva de meteoros conhecida, sendo relatada há mais de 2,7 mil anos pelos chineses.
Ela ocorre quando a Terra atravessa a nuvem de detritos deixada pelo Cometa C/1861 G1 – Thatcher. Para nós, brasileiros, ela não é uma chuva tão intensa. “Por aqui, teremos algo entre 7 e 15 meteoros por hora, mas apenas em locais escuros, afastados dos grandes centros urbanos. Ainda assim, é uma boa oportunidade para encerrar a ‘abstinência’ dos observadores de meteoros”.
Foto: Reprodução
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Zurita ressalta que uma chuva de meteoros é um espetáculo astronômico dos mais democráticos. “Pode ser observada por qualquer pessoa que tenha uma visão razoável e acesso a algum pedaço de céu. Não precisa de telescópios, câmeras nem qualquer equipamento especial. Basta ter disposição para perder algumas horas de sono e olhar para o céu”.
Fonte: Olhar Digital