Estudo revela que proteína OSER1 pode influenciar a expectativa de vida em diversos organismos, incluindo humanos
Pesquisadores da Universidade de Copenhagen fizeram uma descoberta significativa no campo da longevidade. Eles identificaram uma proteína, chamada OSER1, que desempenha um papel importante na extensão da vida em vários organismos, incluindo humanos. A equipe de 15 cientistas do Centro de Envelhecimento Saudável, Departamento de Medicina Celular e Molecular estudou um grupo de proteínas reguladas pelo fator de transcrição FOXO, conhecido por seu papel na regulação da longevidade.
Ao analisar as proteínas, eles descobriram que a OSER1 tinha um impacto significativo na expectativa de vida. "Nós identificamos essa proteína que pode estender a longevidade (longa duração de vida, vermelho.). É um novo fator pró-longevidade e é uma proteína que existe em vários animais e em humanos", diz a professora Lene Juel Rasmussen, autora sênior do novo estudo.
Segundo os pesquisadores, quando a OSER1 é manipulada, a longevidade pode ser aumentada ou diminuída. Isso sugere que essa proteína desempenha um papel crucial nos processos de envelhecimento. Dessa forma, acreditam que a descoberta da OSER1 pode abrir caminho para novas pesquisas sobre o envelhecimento humano e o desenvolvimento de tratamentos para doenças relacionadas à idade. Ao entender como essa proteína funciona, os cientistas podem identificar possíveis alvos para intervenções terapêuticas.
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"Se o gene só existe em modelos animais, pode ser difícil traduzi-lo para a saúde humana, e é por isso que nós, no início, rastreamos as potenciais proteínas de longevidade que existem em muitos organismos, incluindo humanos. Porque no final do dia estamos interessados em identificar genes de longevidade humana para possíveis intervenções e descobertas de medicamentos", completa Lene Juel Rasmussen.
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Além de seu potencial para aumentar a longevidade, a OSER1 também pode estar envolvida na regulação de outros processos biológicos. Estudos futuros serão necessários para investigar seu papel em doenças relacionadas à idade, como doenças metabólicas, cardiovasculares e neurodegenerativas.
Fonte: Correio Braziliense