17 de Junho de 2024 - Ano 10
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Meio Ambiente
07/08/2023

Coalizão de 19 bancos de países amazônicos promete R? 4,5 bi em crédito verde

Foto: Reprodução

Objetivo é proporcionar crédito comprometido com a geração de emprego, renda e alternativas para uma economia sustentável, criativa e que mantenha a floresta em pé

Dezenove bancos públicos de desenvolvimento de países amazônicos firmaram, nesta segunda-feira (7/8), um acordo na Cúpula da Amazônia para oferecer R? 4,5 bilhões em financiamento para negócios considerados sustentáveis ambientalmente na região amazônica.

 

"A Amazônia tem lugar para todas as atividades. Tem lugar para o agronegócio de base sustentável. Tem lugar para o turismo, tem lugar para o extrativismo, tem lugar para os povos indígenas, tem lugar para bioeconomia”

 

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

 

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) assinaram carta de intenções lançando a Coalizão Verde, com objetivo de implementar o Programa de Acesso ao Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas e Pequenos Empreendedores (Pró-Amazônia). O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, informou que a parceria uniu 19 bancos públicos de toda a bacia amazônica.

 

Segundo Mercadante, o objetivo é proporcionar crédito mais comprometido com a "geração de emprego, renda e alternativas para uma economia sustentável, criativa, de inovação e uma economia que mantenha a floresta em pé”. Ele disse que, para manter a floresta em pé, é preciso gerar pesquisa e produtos que desenvolvam a bioeconomia.

 

Antes de o crédito começar a ser ofertado, o programa precisa ser aprovado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), ligada ao Executivo, e pelo Senado Federal. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse esperar que o processo seja rápido e prometeu dar transparência às operações.

 

“Até o fim de setembro, início de outubro, teremos o Portal da Transparência desses projetos. Qualquer cidadão, imprensa e sociedade civil vão poder entrar no sistema”, disse a ministra. Segundo ela, um dos objetivos é acabar com a polarização entre meio ambiente e desenvolvimento. “O que nós queremos e conseguimos garantir é desenvolvimento sustentável”, concluiu.

 

Presente à cerimônia de assinatura do acordo em Belém, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou que mudar o modelo de desenvolvimento "não é fácil” e defendeu que não se façam investimentos “que destruam os serviços ecossistêmicos”.

 

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“Nós temos que reduzir o desmatamento, não com ação de comando e controle [operações policiais contra o desmatamento], mas com ações de desenvolvimento sustentável. A Amazônia tem lugar para todas as atividades. Tem lugar para o agronegócio de base sustentável. Tem lugar para o turismo, tem lugar para o extrativismo, tem lugar para os povos indígenas, tem lugar para bioeconomia”, listou Marina Silva. 

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