Principais candidatos à Prefeitura de SP participaram nesta sexta-feira (20/9) do sétimo debate destas eleições, promovido pelo SBT
O sétimo debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, promovido pelo SBT na manhã desta sexta-feira (20/9), foi marcado por uma mudança geral de postura dos concorrentes, em especial o influenciador Pablo Marçal (PRTB), que vinha sendo criticado pelos adversários pela conduta agressiva nos embates.
A mudança se deu na esteira da agressão, com uma cadeirada, de José Luiz Datena (PSDB) em Marçal, que repercutiu de forma negativa nas redes sociais. Na rodada de pesquisas desta semana, contudo, os candidatos oscilaram dentro das margens de erro, em um cenário de estagnação.
O debate foi mediado pelo jornalista e apresentador de TV César Filho. Logo ao dar início ao programa, ele fez uma série de advertências aos candidatos e os proibiu de se dirigirem aos adversários com apelidos pejorativos — nos debates anteriores, eles trocaram uma série de ofensas entre si.
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Marçal, em sua primeira interação, pediu perdão ao eleitor pelos episódios anteriores. “A partir de agora você vai ver alguém com postura de governante”, disse o ex-coach, que fez propostas para educação, prometendo focar uma eventual gestão na criação de escolas olímpicas, com modalidades esportivas para os alunos.
Em mais de uma ocasião, Marçal relembrou denúncias de mulheres envolvendo Ricardo Nunes (MDB) e José Luiz Datena (PSDB) e chegou a dizer que ele era “um símbolo de agressão de alguém que não consegue debater ideia e vai pra cima”, mostrando a mão enfaixada após a cadeirada que levou de Datena. A mudança de postura de Marçal mira o eleitorado feminino, onde ele tem pouca adesão.
As mulheres também foram o alvo dos discursos de outros candidatos, como Guilherme Boulos (MDB), que ressaltou as filas para exames ginecológicos.
Fotos: Reprodução
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“Eu tô preocupado com os próximos 4 anos e particularmente com você, mulher, mãe, que tá na fila da saúde. Nunca foi tão difícil conseguir um exame na cidade de São Paulo e a fila da ginecologia da saúde da mulher foi uma das que mais cresceu”, disse Boulos, ao responder uma pergunta de Marina Helena (Novo).
Fonte: Metrópoles