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Com risco de pena de morte, Luigi Mangione se diz inocente em tribunal
Foto: Spencer Platt/Getty Images

Ele é acusado de assassinar Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, em dezembro de 2024. Procuradora-geral dos EUA pede execução

O norte-americano Luigi Mangione, de 26 anos, declarou-se inocente nesta sexta-feira (25/4), diante do Supremo Tribunal Penal de Nova York, pelas acusações relacionadas ao assassinato de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, ocorrido em dezembro de 2024.

 

O caso, que ganhou ampla repercussão nos Estados Unidos, envolve acusações que vão desde assassinato em primeiro grau até terrorismo, e pode resultar em pena de morte em âmbito federal.

 

No início de abril, a defesa do jovem entrou com um pedido na Justiça para impedir que o governo busque a pena de morte no caso. A procuradora-geral dos EUA, Pamela Bondi, orientou que os promotores responsáveis solicitem a pena de morte para o réu.

 

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Em 4 de dezembro de 2024, Brian Thompson foi morto a tiros em pleno centro de Manhattan. Câmeras de segurança registraram um homem mascarado fugindo do local. Cinco dias depois, Mangione foi preso em um McDonald’s na cidade de Altoona, Pensilvânia, após ser reconhecido por um funcionário. Com ele, a polícia encontrou uma pistola e um silenciador impressos em 3D, além de uma identidade falsa.
Também foi apreendido um manifesto manuscrito de três páginas, no qual Mangione criticava o sistema de saúde norte-americano.
Mangione deve ir ao tribunal em dezembro deste ano.

 

Foto: Reprodução

 

Mangione enfrenta 11 acusações em Nova York, incluindo assassinato em primeiro e segundo graus e terrorismo, com base em uma lei estadual, pós-11 de setembro, que permite essa tipificação em casos de grande impacto.

 

Além disso, ele responde a quatro acusações federais, entre elas homicídio com arma de fogo modificada e perseguição, que podem levar à pena de morte.

 

A defesa de Mangione, liderada por Karen Friedman Agnifilo, ex-procuradora de Manhattan, alega que a intensa cobertura midiática e como o réu foi apresentado publicamente comprometem a imparcialidade do julgamento.

 

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Agnifilo criticou especialmente o desfile de Mangione em traje de presidiário, escoltado por policiais armados, com a presença do prefeito Eric Adams, classificando o ato como “espetáculo”.

 

Fonte: Metrópoles

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