Além de instaurar processos para apurar a conduta ética de três integrantes do governo de Jair Bolsonaro no caso das joias sauditas, a Comissão de Ética também abriu processo contra o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga e o ex-presidente do Ibama Eduardo Fortunato Bim, ambos por “suposto desvio ético durante pronunciamento público”.
O colegiado decidiu pedir esclarecimentos a Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia, Júlio César Vieira Gomes, ex-secretário da Receita Federal, e Marcelo da Silva Vieira, ex-chefe adjunto do gabinete de documentação histórica pelo ocorrido no episódio das joias retidas no aeroporto. Eles podem ser punidos por censura ética, uma espécie de mancha no currículo que inviabiliza o retorno por três anos ao governo federal.
Na mesma reunião, os conselheiros da Comissão de Ética Pública decidiram arquivar os processos contra os ministros de Lula, Juscelino Filho e Margareth Menezes. O ministro das Comunicações era investigado por usar voo da FAB e receber diárias para ir a leilão de cavalos em São Paulo. Ele devolveu o dinheiro após publicação de matéria pelo Estadão.
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Já Margareth Menezes teve arquivado processo em que apurava irregularidade na nomeação de gestores na Fundação Casa Rui Barbosa. A comissão entendeu que houve “ausência de materialidade” e encerrou o caso.
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O colegiado também arquivou apuração contra Letícia Dornelles, ex-presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa na gestão Bolsonaro por “suposto compartilhamento indevido de formulário” e contra Damares Alves, ex-ministra da Mulher de Bolsonaro, por “supostas condutas antiéticas”.
Fonte: O Globo