Cigarro eletrônico
O Conar recomendou a alteração de uma campanha da Philip Morris Brasil a favor de regularizar cigarros eletrônicos no país. A peça publicitária, intitulada “Eu quero escolher”, estimulava a participação social em uma consulta pública aberta pela Anvisa acerca da resolução que proíbe o comércio desses dispositivos desde 2009.
O caso foi levado ao órgão após queixa de um consumidor para apurar se o anúncio se enquadrava como publicidade de causa ou extrapola esse limite, configurando publicidade de produtos de fumo. Nesse caso, deveria se submeter às restrições previstas pela legislação brasileira.
Em sua defesa, a Philip Morris sustentou que se tratava de publicidade de causa, amparada pela liberdade de expressão e respaldo científico. Alegou ainda que é uma fonte de informação de interesse público com dados objetivos. E afirmou que não existe lei que impeça a discussão do seu conteúdo.
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O relator do caso acolheu parcialmente os argumentos ao concordar que a campanha é publicidade de causa e se apresenta como tal. No entanto, entendeu que a identificação da anunciante nas peças é deveria ter maior visibilidade.
Escreveu:
“Mesmo que tenha existido um cuidado em incluir nela a autoria da Philip Morris, a identificação da marca ainda é tímida, principalmente nos exemplos da página do Facebook e no site principal”.
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Ele recomendou que a Philip Morris amplie a assinatura da marca para o consumidor ter ciência do curador do conteúdo. O voto foi acompanhado por unanimidade.
Fonte: O Globo
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