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20/01/2020

Confira 5 casos reais aterrorizantes de possessão demoníaca

Foto: Reprodução

Possessão Demoníaca – 5 casos reais aterrorizantes.

A luta entre o bem e o mal inspirou filmes e rendeu relatos sobre possessão demoníaca que atormentaram diversas famílias ao longo do tempo.

 

Pactos feitos com o “Outro Lado” são quase impossíveis de quebrar. A vida real pode ser bastante traumática, mas nada supera os horrores de uma possessão.

 

A voz demoníaca, a força sobrenatural e o olhar perturbador de um possuído podem impregnar em nossa mente e deixar marcas para sempre. Lembre por exemplo das cenas aterrorizantes de um dos maiores clássicos do cinema, O Exorcista.

 

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Inúmeros casos de possessões reais aconteceram ao longo dos anos e todos têm em algo em comum: são experiências extremamente traumáticas; tanto para quem presencia, quanto para quem dominado. Ao conjurar com o desconhecido, casas podem ser tomadas por espíritos traiçoeiros e longas sessões de exorcismo serão necessárias para expulsar o mal das entranhas da alma. Tome cuidado.

 

1 – A possessão demoníaca de “Julia”

 

 

Julia é apenas um nome fictício que deram para a mulher que citaremos aqui. Isso porque ela só concordou que a sua história fosse publicada, se o seu nome verdadeiro não fosse revelado. Bem como que nem todos os detalhes fossem mencionados.

 

Em 2008, o psiquiatra e professor de Psiquiatria na clínica New York Medical College, Dr Richard E. Gallagher, documentou o caso de uma paciente, dizendo se encontrar diante de um real caso de possessão demoníaca.

 

É raro um cientista e psiquiatra reconhecer tal possibilidade, visto que em geral os médicos dizem se tratar de algum tipo de doença mental. No entanto, o doutor disse ter visto pessoalmente objetos voarem e notou inclusive que Julia era capaz de levitar, falar em línguas desconhecidas e saber coisas secretas de pessoas ao redor dela.

 

O caso de possessão demoníaca de “Julia”

 

 

 

Julia era uma mulher branca, de meia idade e muito inteligente. A moça morava nos Estados Unidos e embora tenha sido criada como católica, não era muito praticante de sua fé.

 

Há relatos até de que ela tinha envolvimento com grupos satânicos. Num dado momento, ela foi observada por membros da igreja. Eles notaram que ela gritava em latim, parecendo que estava num tipo de transe. Foi então que um bispo chamou o psiquiatra Richard E. Gallagher, para que avaliasse Julia.

 

A intervenção de Dr Gallagher

 

O doutor confirmou que Julia estava sim, num tipo de transe intermitentemente, o que é uma coisa comum em pessoas com diversos problemas mentais. Porém, os transes de Julia tinham fenômenos inexplicáveis.

 

Muitas vezes ela ficava com um tom de voz diferente, masculino e bem alto e que profanava frases como: “Deixem ela em paz, seus idiotas!”, “Ela é nossa!”,”Me deixa, seu padre imbecil”, “Saia de perto dela”.

 

Além disso, ela demonstrava desprezo por tudo que era religioso ou sagrado. Certamente algo estava muito estranho. Ela parecia ter algum poder psíquico, alguma habilidade oculta.

 

Até mesmo quando não estava em transe Julia fazia coisas bizarras. Dr. Gallagher então apontou que ela estava “em nenhum caminho psicótico” e quando Julia “acordava” dos transes, ela simplesmente não se lembrava de absolutamente nada do que tinha acontecido ou do que ela tinha falado.

 

Desde o princípio Julia acreditava que estava sendo possuída pelo demônio ou por algum outro fenômeno e mesmo não sendo tão católica assim, nunca ter praticado com tanta fé, ela pediu que fosse feito o ritual de exorcismo com ela. Então foi reunida uma equipe para que o ritual fosse realizado.

 

O ritual de Exorcismo de “Julia”

 

 

 

No dia do ritual de exorcismo de Julia, era um dia bem quente, mas logo a sala ficou muito fria e a partir daí o clima mudava constantemente, uma hora estava um frio de congelar e outra hora era um calor infernal, até que alguns membros da equipe que estavam presentes tiveram que se retirar da sala por não aguentar essas mudanças frequentes de temperaturas.

 

Julia começou a fazer barulhos estranhos, falava em outras línguas com diversos tipos de vozes. Fazia sons de animais, rosnava muito alto. Quanto mais os membros faziam invocações, orações e liam a bíblia mais as coisas pioravam por ali.

 

Julia também tinha uma força tremenda, tendo que às vezes precisar de 5 pessoas para segura-la, com muita dificuldade. Durante um momento do ritual de exorcismo, Julia começou a levitar e ficou desse jeito, levitando, por cerca de meia hora.

 

Quando a água benta era jogada em seu corpo, Julia gritava ainda mais, mas era um grito de dor. Para “ajudar”, Julia previu coisas ainda mais assustadoras, agora sobre os membros da equipe e suas famílias, coisas do tipo: mortes, doenças e desgraças.

 

Por fim, depois de todos esses acontecimentos, o ritual de exorcismo foi um sucesso. A partir desse dia Julia teve uma vida normal.

 

2 – O caso de Clara Germana Cele

 

 

Clara Germana Cele era órfã de origem africana e foi batizada quando criança. Aos dezesseis anos de idade, a garota fez um pacto com Satanás e isso é considerado a causa de sua possessão demoníaca.

 

Mais tarde, Clara revelou esta informação ao seu confessor, padre Hörner Erasmus. Em um relato escrito por uma freira, dizia-se que Clara era capaz de falar idiomas dos quais ela não tinha conhecimento anterior. “Entendia polonês, alemão, francês e todas as outras línguas” – disse a freira.

 

O caso de possessão demoníaca de “Clara Germana Cele”

 

 

 

Tudo se passou no ano de 1906 na escola St. Michael’s Mission em Natal, África do Sul. A mesma freira relatou que Clara demonstrou clarividência ao revelar os segredos e transgressões mais íntimos de pessoas com quem não tinha contato.

 

Além disso, Clara não suportava a presença de objetos abençoados e parecia imbuída de extraordinária força e ferocidade, muitas vezes atirando freiras pelas salas do convento e espancando-as. A freira relatou que os gritos da menina tinham uma bestialidade selvagem que surpreendeu os que a cercavam. No que diz respeito à voz da menina, uma freira até escreveu:

 

Nenhum animal jamais fez tais sons. Nem os leões da África Oriental nem os touros raivosos. Às vezes, parecia que um verdadeiro rebanho de animais selvagens orquestrados por Satanás havia formado um coral infernal. – Freira participante da Missão de São Miguel, Natal, África do Sul.

 

O ritual de Exorcismo de “Clara Germana Cele”

 

 

 

Dois padres católicos romanos, Rev. Mansueti (Diretor da Missão de São Miguel) e Rev. Erasmus (seu confessor), foram nomeados para realizar um exorcismo em Clara Germana Cele. Essa libertação durou dois dias.

 

Durante o exorcismo, a primeira ação de Clara Germana Cele foi derrubar a Bíblia Sagrada das mãos do padre e agarrar sua estola na tentativa de sufocá-lo. No final do exorcismo, foi dito que o demônio foi forçado a sair e a garota foi curada.

 

3 – A possessão demoníaca de Anneliese Michel

 

 

O famoso caso de possessão demoníaca de Anneliese deu origem ao filme O Exorcismo de Emily Rose.

 

Anneliese Michel, ou Anna Elisabeth Michel, seu nome real, nasceu em Leiblfing, na Alemanha da Baviera em 1952. Foi criada com suas 3 irmãs no pequeno município de Klingenberg am Main. Filha de Anna e Joseph Michael, a família era muito religiosa e deram a Anneliese uma educação muito baseada em suas crenças.

 

Em 1968, com 16 anos, Anneliese começou a apresentar sintomas e comportamento que foram diagnosticados como epilepsia aliado a um quadro de esquizofrenia.

 

A noite, seu corpo costumava se tornar rígido. Ela relatava sentir um peso enorme sobre seu peito, o que a impedia de falar. Por isso, Anneliese foi internada no Hospital psiquiátrico de Mittleberg, onde permaneceu durante um ano. Ao sair completou seus estudos e matriculou-se na Universidade de Wurzburg, onde cursava Pedagogia.

 

Os sintomas da possessão demoníaca

 

 

 

Mesmo durante esse tempo, ela afirmava escutar vozes ameaçadoras e tinha visões assustadoras que ela mesmo começou a atribuir a uma possessão.

 

Como os médicos não encontravam explicação para o que ocorria com Anneliese, seus pais também começaram a acreditar numa possessão demoníaca. Anneliese começou a ter visões de faces demoníacas durante suas preces diárias e apresentava cada vez mais um quadro de depressão profunda.

 

Durante todo esse período, foi medicada com psicotrópicos como Aolept e em seguida, com Tegretol. A medicação não surtia nenhum efeito, não evitou as crises de convulsão, tampouco fizeram cessar as vozes e as alucinações que se tornavam cada vez mais frequentes na vida de Anneliese.

 

O exorcismo de Anneliese Michel

 

 

 

 

Em 1973, os pais de Anneliese solicitaram aos religiosos que fizessem o exorcismo, entretanto, o exorcismo foi negado. Embora o padre Ernest Alt estivesse convencido que a moça já apresentava todas as condições para a realização do exorcismo, de acordo com o Rituale Romanum.

 

Nessa época, Anneliese insultava, espancava e mordia os membros de sua família. Além disso, começou a dormir no chão, a alimentar-se de moscas, aranhas, e por fim, a beber sua própria urina.

 

Ela podia ser ouvida gritando enquanto destruía crucifixos, imagens de Jesus e rosários. Em seguida, tudo piorou. Anneliese se auto mutilou, muitas vezes despiu-se pela casa para fazer suas necessidades fisiológicas em qualquer lugar que quisesse.

 

Em 1975, o Bispo de Wurzburg, finalmente permitiu a realização do exorcismo. No rito do exorcismo, o padre deveria portar uma Bíblia, fazer o sinal da cruz, abençoar a pessoa e respingar água benta. As sessões de exorcismo poderiam durar horas, dias ou até meses.

 

Os demônios dominadores

 

 

 

Foram realizadas 67 sessões de exorcismo, documentadas em 40 fitas de áudio. Anneliese manifestou vozes masculinas e parecia estar dominada por no mínimo 6 demônios: Lúcifer, Caim, Judas, Nero, Hitler e Fleischmann, um padre que caiu em desgraça.

 

Aqui temos áudio e fotos que circulam pela internet. É bem chocante e assustador.

 

 

 

Assim, como o tratamento psiquiátrico, o exorcismo também não surtiu efeito. Durante o período do exorcismo e ainda tomando os medicamentos, ela relata que tivera um sonho com a Virgem Maria, que teria lhe dado a opção de ser libertada de seu sofrimento, entregando-se a ela, ou continuar seu martírio e missão, para que todos soubessem que o mundo espiritual e as ações demoníacas realmente existem. Anneliese escolheu a segunda opção.

 

O fim de Anneliese

 

 

Fotos: Reprodução

 

Em 1 de julho de 1976 Anneliese morreu enquanto dormia, à meia noite, aos 23 anos de idade.

 

O laudo da necrópsia considerou a causa mortis como desnutrição e desidratação, e consequente falência dos órgãos. Isso porque Anneliese estava pesando na época cerca de 30 kg).

 

Após o anúncio da morte, foi aberto um inquérito onde os promotores públicos responsabilizaram o padre e os pais de Anneliese pela morte da jovem. Isso porque ambos concordaram em cessar o tratamento médico para dar sequência ao exorcismo.

 

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O caso Klingenberg iniciou-se em 30 de março de 1978. Durante o julgamento muitas teorias tanto da acusação como da defesa foram expostas, mexendo profundamento com os religiosos. 

 

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