Mas desenhar um sistema que preencha os espaços de forma eficaz e minimize riscos defensivos é essencial
Com os quatro semifinalistas do Mundial já definidos, o domingo de folga serve para reflexão sobre a importância de um bom sistema de marcação. Foi, ao menos, o que saltou aos olhos numa Copa tão diversa em condicionamentos físico e mental.
E os exemplos vão desde a inconsistência que minou o City de Guardiola no duelo com o Al Hillal à presença do modesto Fluminense entre os quatro que a partir de terça-feira se enfrentam em busca de vaga na final. Com óbvia citação ao PSG, campeão europeu, que tem apenas um gol sofrido em cinco partidas.
E, em se tratando de um torneio disputado nos Estados Unidos, é impossível não lembrar do futebol pragmático da seleção brasileira de Carlos Alberto Parreira - e eu lembrei disso ontem ao falar da metamorfose tricolor. Porque foi no cinturão formado por Dunga, Mauro Silva, Zinho e Mazinho que o Brasil se fez seguro o suficiente para deixar Romário e Bebeto à vontade.
Veja também
Pugilistas do Brasil garantem cinco finais em etapa da Copa do Mundo
Sinner domina lesionado Martínez e avança para as oitavas de final em Wimbledon
Ou seja: ter jogadores “desequilibrantes”, como diria Tite, é importante. Mas desenhar um sistema que preencha os espaços de forma eficaz e minimize riscos defensivos é essencial.
Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram
Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram
Agora entendo, inclusive, as mensagens cifradas de Carlo Ancelotti em sua apresentação como treinador da seleção, ao dizer que seus times se formam a partir da mistura de talento e sacrifício. Porque, é isso: se o Brasil quiser mesmo quebrar o jejum de títulos em Copas do Mundo, terá mesmo de mirar neste futebol que se joga na Europa em termos defensivos. E, de novo: isso não tem a ver com se retrancar ou abrir mão da posse de bola. Mas com controle do jogo a partir do preenchimento dos espaços no seu campo e eficácia nas jogadas ofensivas.
Fonte: R7