Timão ganha carência de dois anos do banco e poderá ficar com receitas de bilheteria
Corinthians e Caixa Econômica Federal chegaram a um acordo sobre as condições do financiamento da Neo Química Arena e, após mais de um ano de negociações, esperam assinar um novo contrato nas próximas semanas.
O banco estatal concordou em oferecer um prazo de pagamento ao Corinthians muito maior do que o anterior, até 2040, quando a Hypera Pharma pagará a última parcela dos naming rights. Inicialmente, o clube teria que quitar o financiamento até 2028.
Além disso, o Timão ganhou dois anos de carência e só vai iniciar os depósitos para a Caixa em 2022. Ficou combinado que os pagamentos serão feitos em 17 prestações, uma por ano, e não mais mensalmente, como previsto no contrato anterior.
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O valor total da dívida do Corinthians com a Caixa é de R$ 569 milhões. Destes, R$ 300 milhões serão abatidos com a receita dos naming rights da Arena ao longo dos próximos 20 anos. Assim, restarão R$ 269 milhões, que terão de ser pagos até 2039.
No ano passado, a Caixa executou na Justiça a dívida do clube. Na época, o banco pedia R$ 537 milhões. Porém, com juros, multas e honorários advocatícios, a cobrança saltou para R$ 650 milhões. Após negociações, a empresa estatal concordou em reduzir a pedida em R$ 81 milhões.
Apesar de o valor da dívida ser de R$ 569 milhões, o total a ser pago pelo Corinthians será maior. Isso porque as parcelas serão reajustadas anualmente em 3,4% e corrigidas pela TJLP (taxa de juros de longo prazo), que atualmente é de 4,55% ao ano.
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Vale lembrar que o empréstimo contraído pelo Timão em 2013 foi de R$ 400 milhões.
Fonte: Globo Esporte