05 de Maio de 2024 - Ano 10
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Mulher
12/02/2024

Covid e Covid longa impactam a vida sexual das mulheres, diz estudo

Foto: Reprodução

Pesquisa com 2 mil mulheres mostra que as diagnosticados com Covid longa têm níveis de excitação, lubrificação, orgasmo e dor piores

A cada dia, novas pesquisas mostram as consequências de longo prazo da infecção pelo coronavírus. Um estudo feito na Universidade de Boston, nos Estados Unidos, mostra que a Covid e a Covid longa podem afetar a vida sexual das mulheres.

 

O trabalho publicado no Journal of Sexual Medicine, em dezembro de 2023, é o primeiro a destacar as consequências prolongadas da Covid na excitação, lubrificação e orgasmo das mulheres.Para descobrir os impactos da infecção pelo coronavírus na vida sexual, os pesquisadores realizaram entrevistas online com cerca de 2 mil mulheres.

 

Metade delas tinha pelo menos um diagnóstico positivo para a Covid, e as demais nunca tinham sido infectadas. Elas responderam perguntas como: “Nas últimas 4 semanas, com que frequência você sentiu desejo sexual?” para medir fatores como excitação e satisfação a partir do Índice de Função Sexual Feminina (FSFI, na sigla em inglês).Apenas as mulheres que tiveram relações sexuais no mês anterior foram incluídas nos resultados.

 

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Entre aqueles que tiveram Covid, os níveis de desejo, excitação, lubrificação e satisfação foram todos mais baixos do que nas voluntárias não infectadas. As pontuações de orgasmo e dor não foram significativamente diferentes entre os dois grupos.

 

Ao fazer um recorte mais detalhado, separando as mulheres que tiveram Covid e se recuperaram sem sequelas e as que persistiram com Covid longa, os pesquisadores observaram que as participantes do primeiro grupo ainda estavam dentro da faixa funcional esperada.Já as com Covid longa tiveram pontuação média disfuncional. Elas tinham níveis de excitação, lubrificação, orgasmo e dor bem piores.

 

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Os pesquisadores acreditam que a infecção pelo coronavírus pode estar associada ao comprometimento dos aspectos cognitivos e fisiológicos da função sexual. Da mesma maneira, como o corpo e a mente levam algum tempo para voltar ao pleno funcionamento no trabalho, estudo e exercícios físicos, o mesmo aconteceria em relação ao sexo. 

 

Fonte: Uol

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