18 de Maio de 2024 - Ano 10
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18/05/2021

CPI da Covid ouve nesta terça-feira Ernesto Araújo para saber se má relação com China atrasou vacinas

Foto: Reprodução

O ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo

A relação do Brasil com a China, especialmente nos processos de compras de equipamentos e insumos para vacinas, deve ser o tema central do depoimento nesta terça-feira do ex-ministro de Relações Exteriores Ernesto Araújo à CPI da Covid. Diferente do ex-titular da Saúde Eduardo Pazuello, Araújo não pediu habeas corpus para ficar em silêncio e sua defesa afirma que ele está tranquilo para explicar as ações de sua gestão.

 

Mas já mostrando um descolamento, o Itamaraty tem buscado destacar as relações com o país asiático e em uma audiência no Senado um representante da pasta defendeu a necessidade de “louvar a China” pela atitude na pandemia.

 

Parlamentares da comissão afirmam ser um objetivo da audiência aferir se as críticas de Ernesto ao país, principal parceiro comercial do Brasil, prejudicaram as tratativas para compra de vacinas e insumos contra o novo coronavírus.

 

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Além disso, parlamentares da oposição pretendem indagar Ernesto sobre o esforço feito no âmbito internacional para garantir a compra de medicamentos sem comprovação científica que seriam utilizados no tratamento precoce da Covid-19. O intuito, neste caso, é verificar se o Ministério de Relações Exteriores priorizou outras negociações em detrimento da aquisição de vacinas.

 

 

— Queremos saber das tratativas que foram feitas e também das que (eles) deixaram de fazer em relação às vacinas e também em relação à importação de insumos para o tratamento precoce... A relação com a China, de que forma isso impactou — disse o relator Renan Calheiros (MDB-AL).

 

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM) considera que o principal foco será saber de que forma Ernesto atuou para ajudar o Brasil a comprar mais vacinas no exterior.

 

—- Ele tem que falar quais foram as intervenções do MRE para comprar vacina para o Brasil. O Brasil tem boa relação com todos esses países que produzem vacina. Ele deve ter se esforçado, né? — questionou, em tom irônico.

 

Para senadores da oposição e da ala independente, que compõem o grupo 'G7', uma possível omissão do Ministério de Relações Exteriores para a compra de vacinas representaria mais um indício de que o governo federal não se empenhou para adquirir os imunizantes no auge da crise sanitária.

 

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Apesar de críticas abertas e veladas ao governo chinês em sua gestão, Ernesto afirmou, após deixar a pasta, que construiu uma política “não de afastamento em relação à China, mas de objetividade e cautela”.

 

Fonte: O Globo 

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