17 de Maio de 2024 - Ano 10
NOTÍCIAS
Geral
20/10/2021

CPI DA COVID: relator pede o indiciamento de Bolsonaro e mais 65 pessoas e 2 empresas

Foto: Reprodução

Lista completa dos pedidos de indiciamento tem três filhos do presidente da República, ministros e deputados. Relator Renan Calheiros vai ler seu parecer final em sessão da CPI.

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), registrou na manhã desta quarta-feira (20) seu relatório final no sistema do Senado. O texto pede 68 indiciamentos, entre pessoas físicas e empresas. O presidente Jair Bolsonaro é uma delas.

 

Três filhos do presidente, ministros, ex-ministros, deputados federais e empresários também estão na lista dos pedidos de indiciamento.

 

Renan vai ler o documento na sessão da CPI, marcada para começar também nesta manhã.

 

Veja também 

 

Aziz lamenta Braga Netto não ter sido convocado a depor na CPI da Covid

 

Aziz: 'Sheik Duduzinho deveria ir ver as pessoas com fome, não para Dubai'

 

O relator chegou à versão final depois de debates, desde o início da semana, com demais integrantes da cúpula da CPI. Antes do relatório final, foram apresentadas duas minutas.

 

Uma versão preliminar, que vazou no fim da semana passada, gerou divergência entre os integrantes do grupo. Uma reunião na noite desta terça (19) selou o acordo final.

 

No caso de Bolsonaro, o relator pede indiciamento por 10 crimes:

 

epidemia com resultado morte;


infração de medida sanitária preventiva;


charlatanismo;


incitação ao crime;


falsificação de documento particular;


emprego irregular de verbas públicas;


prevaricação;


crimes contra a humanidade;


violação de direito social;


incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo.


Inicialmente, o relatório pediria indiciamento de Bolsonaro também pelos crimes de homicídio e genocídio indígena. Na noite desta terça, a cúpula da CPI decidiu excluir essas acusações, que eram um dos pontos de divergência entre Renan e os colegas.

 

Demais pedidos de indiciamento


Também foi pedido o indiciamento de três filhos de Bolsonaro, quatro ministros, dois ex-ministros e cinco deputados federais.

 

Renan quer o indiciamento também de empresários, médicos e blogueiros. O relator identificou, ao longo de 1.180 páginas, o cometimento de mais de 20 crimes.

 

Veja a lista completa:

 

Ministros

 

Marcelo Queiroga (Saúde) : epidemia com resultado morte e prevaricação


Onyx Lorenzoni (Trabalho): incitação ao crime e crime contra a humanidade


Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União): prevaricação


Braga Netto (Defesa): epidemia com resultado morte

 

Ex-ministros

 

Eduardo Pazuello (Saúde): epidemia com resultado morte, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, comunicação falsa de crime e crime contra a humanidade


Ernesto Araújo (Relações Exteriores): epidemia com resultado morte e incitação ao crime

 

Filhos

 

Eduardo Bolsonaro, deputado federal (PSL-SP): incitação ao crime


Carlos Bolsonaro, vereador (Republicanos-RJ): incitação ao crime


Flávio Bolsonaro, senador (Patriota-RJ): incitação ao crime

 

Deputados

 

Ricardo Barros (PP-PR): incitação ao crime, advocacia administrativa, formação de organização criminosa e improbidade administrativa

 

Bia Kicis (PSL-DF): incitação ao crime


. Carla Zambelli (PSL-SP): incitação ao crime


. Osmar Terra (MDB-RS): incitação ao crime e epidemia culposa com resultado morte


. Carlos Jordy (PSL-RJ): incitação ao crime

 

Empresários

 

Carlos Wizard: epidemia com resultado morte e incitação ao crime


Luciano Hang: incitação ao crime


Otávio Fakhoury: incitação ao crime


Francisco Emerson Maximiano: falsidade ideológica, uso de documento falso, fraude processual, fraude em contrato, formação de organização criminosa e improbidade administrativa


Marcos Tolentino: fraude em contrato, formação de organização criminosa e improbidade administrativa


Raimundo Nonato Brasil: corrupção ativa e improbidade administrativa


Fernando Parrillo: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença falsidade ideológica, crime contra a humanidade


Eduardo Parrillo: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença falsidade ideológica, crime contra a humanidade

 

Médicos e ligados à saúde

 

. Nise Yamaguchi: epidemia com resultado morte

 

. Paolo Zanotto: epidemia com resultado morte

 

. Luciano Dias: epidemia com resultado morte

 

. Mauro Luiz de Brito Ribeiro: epidemia com resultado morte

 

. Pedro Benedito Batista Junior: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica, crime contra a humanidade

 

Daniella de Aguiar Moreira da Silva: homicídio simples

 

Paola Werneck: perigo para a vida ou saúde de outrem;

 

Carla Guerra: perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade;

 

Rodrigo Esper: perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade;

 

Fernando Oikawa: perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade;

 

Daniel Garrido Baena: falsidade ideológica;

 

João Paulo F. Barros: falsidade ideológica;

 

Fernanda de Oliveira Igarashi: falsidade ideológica;

 

Flávio Cadegiani: crime contra a humanidade

 

Assessores e ex-assessores

 

Elcio Franco: epidemia com resultado morte e improbidade administrativa;

 

Mayra Pinheiro: epidemia com resultado morte, prevaricação e crime contra a humanidade;

 

Roberto Dias: corrupção passiva, formação de organização criminosa e improbidade administrativa;

 

Airton Soligo: usurpação de função pública;

 

Arthur Weintraub: epidemia com resultado morte

 

Roberto Goidanich: incitação ao crime;

 

José Ricardo Santana: formação de organização criminosa;

 

Fábio Wajngarten: prevaricação e advocacia administrativa

 

Marcelo Blanco: corrupção ativa

 

Filipe Martins: incitação ao crime

 

Tercio Arnaud Tomaz: incitação ao crime

 

Outros

 

. Emanuela Medrades: falsidade ideológica, uso de documento falso, fraude processual, formação de organização criminosa e improbidade administrativa

 

. Túlio Silveira: falsidade ideológica, uso de documento falso, improbidade administrativa

 

. Danilo Trento: fraude em contrato, formação de organização criminosa, improbidade administrativa

 

. Andreia da Silva Lima: corrupção ativa e improbidade administrativa

 

. Carlos Alberto Sá: corrupção ativa e improbidade administrativa

 

. Teresa Cristina Reis de Sá: corrupção ativa e improbidade administrativa

 

. Marconny Nunes Ribeiro: formação de organização criminosa

 

. Allan dos Santos: incitação ao crime

 

. Oswaldo Eustáquio: incitação ao crime

 

. Richards Pozzer: incitação ao crime

 

. Leandro Ruschel: incitação ao crime

 

. Roberto Goidanich: incitação ao crime

 

. Bernardo Kuster: incitação ao crime

 

. Roberto Jefferson: incitação ao crime

 

. Paulo Eneas: incitação ao crime

 

. Cristiano Carvalho: corrupção ativa

 

. Luiz Paulo Dominghetti: corrupção ativa

 

. Rafael Francisco Carmo Alves: corrupção ativa

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram

 

. José Odilon Torres: corrupção ativa 

 

Fonte: G1

LEIA MAIS
COMENTÁRIOS
DEIXE SEU COMENTÁRIO

Nome:

Mensagem:

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

Acompanhe o Portal do Zacarias nas redes sociais

Copyright © 2013 - 2024. Portal do Zacarias - Todos os direitos reservados.