19 de Abril de 2024 - Ano 10
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Mulher
19/05/2023

Cresce o número de infartos em mulheres jovens brasileiras

Foto: Reprodução

Sociedade Brasileira de Cardiologia divulgou estudo no qual alerta para o aumento da mortalidade precoce entre mulheres jovens por ataque cardíaco

A morte por infartos cresceu entre as mulheres jovens no Brasil. O alerta foi feito pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) nesta sexta-feira (19). A entidade destacou que, embora a incidência e a prevalência da doença isquêmica do coração tenham diminuído no país nas últimas duas décadas em ambos os sexos, houve um aumento na mortalidade precoce entre as mulheres nessa faixa etária.

 

As doenças cardiovasculares, sendo o infarto a mais comum, são responsáveis por um terço das mortes entre as mulheres brasileiras. Em algumas regiões do país, as taxas de infarto agudo do miocárdio entre as mulheres são equivalentes ou até mesmo mais altas do que entre os homens.

 

No documento intitulado "A mulher no centro do autocuidado", os membros do Departamento de Cardiologia da Mulher da SBC alertam que as mulheres nem sempre apresentam os sintomas clássicos do infarto, o que dificulta o socorro imediato e aumenta a taxa de mortalidade.

 

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"A presença de sintomas atípicos nas mulheres faz com que o diagnóstico de infarto seja subreconhecido e subtratado, ou seja, elas não recebem o melhor tratamento", explica a médica Gláucia Maria Moraes de Oliveira, membro da comissão executiva do Departamento de Cardiologia da Mulher da SBC e uma das coordenadoras do documento.

 

 SINTOMAS


Embora a dor torácica seja o sintoma mais comum de infarto agudo do miocárdio em ambos os sexos, as mulheres são mais propensas a apresentar sintomas atípicos, como dor na parte superior das costas e no pescoço, fadiga, náuseas e vômitos. Muitas mulheres relatam falta de ar, fadiga incomum ou desconforto no braço ou na mandíbula semanas antes do infarto.

 

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FATORES DE RISCO

 

O documento destaca que as mulheres apresentam maior frequência de fatores de risco cardiovascular não tradicionais, como estresse mental e depressão. Além disso, enfrentam desvantagens sociais relacionadas à raça, etnia e renda, e também têm fatores de risco próprios do sexo feminino, como gravidez, menopausa e menarca. Embora a doença isquêmica do coração ocorra mais precocemente em homens, a incidência e a prevalência entre as mulheres aumentam consideravelmente após a menopausa. 

 

Fonte: Revista Fórum

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