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23/11/2022

Da suspeita de tráfico humano à prisão: relembre o caso Kate Torres

Foto: Reprodução

Uma psicóloga brasileira que acompanha mulheres que relatam terem sido enganadas pela coach Kat Torres revelou à reportagem que a mineira Letícia Lima, que cortou laços com a família após se aproximar da mentora profissional e espiritual, disse a ela que se sentia enganada por Kat.

 

Maysa Bastos conta que a conversa aconteceu antes da família de Letícia denunciar a falta de contato e levantar suspeitas de que Letícia teria sido coagida a ficar nos Estados Unidos e se afastar dos parentes, sob influência da Kat Torres."Ela falou que se sentiu enganada e lesada. Não sei o que aconteceu depois, porque ela acabou voltando com o contato com a Kat e indo para lá [Estados Unidos].

 

Maysa conta que seguia Kat nas redes sociais antes da mulher começar a oferecer serviços de coach. Ela participa de um grupo de seguidoras. A psicóloga diz que começou a perceber um comportamento suspeito de Kat em abril deste ano com base em publicações feitas pela mentora.

 

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"Ela dizia que a vida dela estava em perigo e que ela estava com câncer e grávida. Então a Kat pedia dinheiro, dizia que estava sendo ameaçada, mesmo postando sempre que era milionária e que tinha sucesso", relata.Maysa conta que começou a ser procurada por mulheres que pagaram pelas consultas de Kat e se sentiram lesadas.

 

Segundo ela, algumas das supostas vítimas pagaram para ir para os Estados Unidos para trabalhar com a coach, mas as promessas não foram cumpridas.

 

"Às vezes quando as meninas davam o dinheiro, Kat dizia que a energia disse a ela que as garotas precisavam esperar mais e que aquele não era o momento", conta.

 

"Ela promete mudança de vida. Essas vítimas, geralmente, estão em estado psicológico delicado, passando por situações complicadas com familiares ou em relacionamentos", detalha a especialista sobre o perfil das clientes de Kat.

 

A psicóloga Maysa Bastos está ajudando os órgãos investigadores na apuração do caso. Ela também está em contato com a modelo Yasmin Brunet que foi alvo de ataques de Kat Torres, Letícia Maia e Desirrê Freitas pela internet.

 

A reportagem tenta contato com a defesa de Kat Torres.Relembre o caso

 

Kat Torres (esq.) diz que Letícia Maia (dir.)

trabalha para ela (Foto: Reprodução)

 

A Polícia Civil de Minas Gerais e a Polícia Federal brasileira tentam contato com Kat Torres e com as brasileiras Letícia Maia e Desirrê Freitas, de 26 anos.

 

Amigos e parentes de Letícia e Desirrê dizem que as jovens cortaram laços com as famílias após terem se aproximado de Kat e passado a trabalhar para a coach, que também se define como bruxa.

 

O pai de Leticia relatou à polícia que soube de suposto envolvimento das duas brasileiras em uma rede de prostituição. Ele acredita que as jovens estejam sendo coagidas por Kat Torres a negar os crimes.

 

As jovens publicaram vídeos em redes sociais nos quais dizem que estão bem e que não querem contato com as famílias.

 

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A transmissão em que Kat criticava Yasmin foi feita pelo perfil de Letícia Maia em uma rede social. A coach diz que sua conta particular foi derrubada pela plataforma.

 

Fonte: R7

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