Quando o assunto é emagrecimento, as pessoas costumam querer algum tipo de dieta milagrosa que mude o corpo em pouco tempo. Entretanto, optar pela reeducação alimentar é a melhor opção.
Criada em 2004, a dieta nórdica promete ser um cardápio que emagrece com saúde. O plano alimentar foi recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para quem busca qualidade de vida e precisa perder alguns quilos.
A dieta é baseada na alimentação tradicional dos países nórdicos, mas não tem nada ver com os pedaços grandes de carne feitos na fogueira pelos personagens de filmes e séries vikings.
Veja também
Nutricionistas alertam sobre piores e melhores dietas para o emagrecimento
Colágeno: saiba como estimular sua produção a partir da dieta
O plano preconiza a alta ingestão de peixes como salmão e arenque, óleos vegetais, cereais integrais e frutas vermelhas. Além disso, é recomendada uma baixa ingestão de açúcares, gorduras. produtos lácteos e proteínas provenientes da carne vermelha e do frango.
É muito semelhante à dieta mediterrânea, mas a maior diferença é a fonte de gordura: enquanto a dieta mediterrânea enfatiza o azeite, a nórdica prioriza o óleo de canola.
De acordo com a nutricionista Cynara Oliveira, supervisora de Nutrição do Hospital Santa Lúcia, a dieta nórdica é composta basicamente por alimentos que ajudam a prevenir doenças cardiovasculares.
“Os peixes são alimentos ricos em proteínas e ômega 3, que auxiliam na saúde do coração. Os óleos vegetais, por sua vez, ajudam no controle da pressão e no aumento do colesterol bom. As fibras dos cereais integrais também contribuem na eliminação da gordura ruim do organismo”, explica a nutricionista.
As frutas vermelhas, além de saborosas, possuem diversos benefícios para a saúde. Elas são ricas em vitaminas B e C, que contribuem para o bom funcionamento das células e ação antioxidante. Também contêm magnésio, cálcio, antocianinas e compostos fenólicos, que ajudam no combate ao envelhecimento.
Dieta eficaz
Um estudo promovido pela Universidade de Copenhague, na Dinamarca, comprovou que o menu nórdico diminui os níveis de açúcar e de colesterol nocivo no sangue. O cardápio também favorece o controle da pressão arterial.
Os 200 participantes da pesquisa foram divididos em dois grupos: um seguiu a dieta nórdica e o outro, o cardápio universal. Os que adotaram a alimentação viking tornaram-se clinicamente mais saudáveis, independentemente do peso.
Como adaptar ao Brasil?
Apesar de alguns alimentos nórdicos não serem encontrados com facilidade e a preços acessíveis por aqui, é possível comer como um viking. Para isso, basta fazer algumas substituições no cardápio.
“Temos uma variedade enorme de frutas vermelhas no país. Açaí, melancia, morango, uva e jabuticaba são algumas opções. Além disso, o arenque e o salmão podem ser trocados por tilápia, merluza, atum ou sardinha, que são encontrados por um preço mais barato”, sugere Cynara.
Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram.
Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram
A chia é uma excelente fonte de fibra e também rica em ômega 3. Como a base da dieta nórdica são as verduras e os legumes, é recomendável ver quais as variedades da safra para conseguir preços mais baratos. “No lugar dos carboidratos, a dica é investir nos que chamamos de carboidratos complexos: o arroz integral e a mandioca são boas opções e fáceis de encontrar”, esclarece a especialista.
Fonte: Metrópoles